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Reunião do Progressistas vai definir estratégia do partido no Piauí

O Progressistas está trabalhando para conseguir acomodar da melhor forma possível seus membros.

O deputado estadual licenciado e atual secretário de Esportes de Teresina (Semel), Júlio Arcoverde (PP), afirmou neste sábado (4) que seu retorno para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) só será oficializado após a reunião que acontecerá com a bancada do Progressistas nesta segunda-feira (6).

O Progressistas está trabalhando para conseguir acomodar da melhor forma possível seus membros. Como o governador Wellington Dias (PT) barrou a presença do ex-deputado federal Mainha (PP) na Secretaria do Meio Ambiente, foi montada uma estratégia que consistia na saída de Júlio Arcoverde da Semel, para que Mainha pudesse então assumir essa pasta de esportes.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Júlio ArcoverdeJúlio Arcoverde

Para contornar o problema com o PP, o governador ofereceu a diretoria da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP) para Mainha, mas a decisão sobre aceitar ou não o cargo sairá nesse encontro que ocorrerá na segunda.

Júlio Arcoverde deixou claro que toda essa situação, incluindo a sua possível saída da Semel, será discutida no encontro. "Qualquer decisão sobre a Assembleia eu combinei com o senador Ciro, até achava que ontem eu voltava [para a Alepi], mas isso só depois da reunião do partido na segunda-feira, às 8h da manhã", explicou.

Ele afirmou que é importante trabalhar de forma a ceder espaços para os demais membros da legenda. “Eu como presidente do partido, quando percebi que o primeiro suplente B.Sá iria demorar para assumir na Assembleia Legislativa tive a humildade de pedir para sair, para dá uma chance ao companheiro, porque isso é que faz um presidente de partido, para crescer mais ainda", destacou.

Atrito

Na sexta-feira (3), Mainha disse não acreditar que seu nome foi vetado por Wellington Dias e fez críticas a companheira de chapa, Margarete Coelho, que indicou a irmã Sádia Castro, para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Ele afirmou que a deputada deveria ter ajudado ele, que é um companheiro de partido.

“Jamais o partido iria aceitar se, eventualmente, a Margarete tivesse ficando como suplente não ser atendida, nem contemplada, porque nós somos um time e a gente tem que dar as mãos, porque ninguém sabe o dia de amanhã e o partido tem que ser solidário”, disparou Mainha.

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