Gustavo Neiva critica falta de apoio para aprovar audiência sobre greve

O deputado Gustavo Neiva (PSB) criticou nessa quinta-feira (6) a decisão dos deputados da base do governador Wellington Dias (PT) em não aprovarem na quarta-feira (5) o seu requerimento pedindo a realização de uma audiência pública para tratar sobre a greve dos professores da rede pública que irá acontecer dia 14 de junho.

O governador Wellington Dias (PT) tem o apoio de 27, dos 30 deputados estaduais. Estão na oposição apenas Gustavo Neiva, Teresa Britto (PV) e Marden Menezes (PSDB). Gustavo Neiva afirmou que ao pedir a realização da audiência pública, só queria levar em discussão um assunto que irá afetar várias pessoas.

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• Foto: Lucas Dias/GP1Gustavo Neiva

“Continuarei com a mesma atuação, de forma responsável, propositiva, buscando as melhorias para o Estado do Piauí. O que aconteceu no dia de ontem, é que eu só queria discutir uma greve que está se avizinhando. Dia 14 de junho vai iniciar uma greve dos professores da rede estadual de ensino e nós apresentamos um requerimento para discutir junto com o governo e os professores para intermediar esse conflito para resolver esse problema, é papel dessa casa fazer esses diálogos, essas intermediações”, explicou.

Nessa quinta a Alepi realizou audiência pública para tratar sobre a contenção de recursos por parte do governo federal para as universidades e institutos federais de ensino. Gustavo Neiva criticou o fato desse assunto, que não é da jurisdição dos deputados estaduais, estar sendo discutido, enquanto ele não pode realizar audiência para discutir a situação estadual. Ele destacou que a oposição ajudou a aprovar a realização dessa audiência.

“Hoje mesmo estamos discutindo essa educação na esfera federal, apesar de não termos competência para resolver esses problemas, mas mesmo assim a oposição aprovou, pois achou importante debater os problemas das universidades federias, dos IFPIs. Apenas lamentamos, como estamos discutindo o ensino superior, a gente não está discutindo a situação caótica da Uespi, o ensino superior público do Piauí. Os recursos do IFPI vão acabar em setembro e a Uespi desde janeiro está sem recurso. Isso infelizmente está fora desse debate, temos que mediar esse conflito para evitar esse transtorno, como do ano passado, onde os alunos passaram 80 dias sem aula, até que o governo cedeu e deu o reajuste. Não era melhor dialogar agora para evitar transtornos? A oposição não se sente prejudicada, infelizmente essa ação truculenta do governo não vai nos impedir”, afirmou Gustavo Neiva.