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Teresina - Piauí

Bancada do PP se reúne para decidir quem permanece na base de Wellington

Após muitas tensões e declarações polêmicas por parte de Ciro sobre a gestão estadual e principalmente as disputas entre as legendas nas eleições municipais, Wellington anunciou o rompimento.

Iniciou na manhã dessa quinta-feira (6) a reunião da bancada do Progressistas para avaliar o impacto do rompimento oficial do governador Wellington Dias (PT) com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.

Após muitas tensões e declarações polêmicas por parte de Ciro Nogueira sobre a gestão estadual e principalmente as disputas entre as legendas nas eleições municipais, o governador Wellington Dias decidiu anunciar o rompimento com o senador.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Encontro acontece no apartamento de Júlio ArcoverdeEncontro acontece no apartamento de Júlio Arcoverde

O presidente estadual do Progressistas, deputado estadual Júlio Arcoverde, decidiu se reunir com a bancada do PP para definir quem vai permanecer na base. Os que decidirem sair do governo, vão ter que entregar os cargos que ocupam na administração estadual.

O encontro está sendo realizado no apartamento do deputado Júlio Arcoverde no bairro Ilhotas. Ciro Nogueira não participa do encontro. Antes de entrar na reunião, o deputado Hélio Isaías informou que o anúncio sobre a situação será feito pelo deputado Júlio Arcoverde.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Hélio IsaíasHélio Isaías

Ás 16h, Arcoverde vai se reunir com o governador Wellington Dias para então decidir como ficará a situação do partido na base do Governo.

Surpresa com a decisão do governador

A deputada estadual Belê Medeiros afirmou que ficou surpresa com o anúncio do governador. “Para mim foi [uma surpresa]. A gente sabia de alguns rumores, mas eu sempre apostava no diálogo e no consenso, mas isso faz parte, sabemos que a política é muito dinâmica”, destacou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Belê MedeirosBelê Medeiros

Ela explicou que o senador Ciro sempre deixou claro que o Progressistas tem intenção de disputar o governo nas próximas eleições. “Esse projeto não é novidade, ainda na eleição de 2014 o Ciro já falava que era um processo a longo prazo onde primeiro o PT ocuparia e depois seria o PP que ocuparia. O que eu espero é que o Piauí não tenha prejuízos com essa quebra de parceira”, afirmou.

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