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Teresina - Piauí

Câmara debate com Sesapi e FMS avanço da covid-19 em Teresina

A audiência aconteceu, na manhã desta quinta-feira (25), e contou com a presença do presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, e representante da Sesapi, Hérlon Guimarães.

A Câmara Municipal de Teresina realizou, na manhã desta quinta-feira (25), audiência com as presenças do presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, e representante da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí, Hérlon Guimarães, para discutir a situação da covid-19 na capital.

O vereador Leonardo Eulálio disse que a audiência foi proposta por conta da cobrança da população em busca de informações. “A Câmara está recebendo o presidente da FMS com o intuito da gente colaborar, a gente é muito questionado em relação à pandemia e temos que dar a nossa contribuição para a sociedade. Estamos vendo os números crescentes, avançando na nossa capital, então temos que conversar para encontrar meio termo”, afirmou.

Foto: Lucas Dias/GP1Leonardo Eulálio
Leonardo Eulálio

Renato Berger, líder do prefeito Dr. Pessoa na Câmara, destacou a importância da participação dos vereadores nessa discussão. “É importante que todos os vereadores dessa Casa conheçam e estejam a par da real situação da covid-19 hoje e também é importante que a gente saiba como a FMS está atuando nessa área, a gente quer saber a situação financeira da fundação e da Sesapi para vermos e entendermos”, declarou o vereador.

Dudu pediu o apoio e compreensão da população, principalmente dos empresários. “A gente espera é que a população faça a parte dela mais uma vez, a gente sabe que foi muito penalizado, todos nós, setor econômico, infelizmente essa a transmissibilidade dessa segunda onda tá pior do que a primeira, está estrangulando não é só a rede pública, mas a rede privada de Teresina está chegando no limite”, ressaltou o petista.

Sesapi

Hérlon Guimarães, superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, explicou os motivos que fizeram com que os hospitais de campanha fossem fechados. “Isso foi temporário, a gente há de convir que um leito de UTI demanda muitos recursos, recursos humanos, de insumos, e isso tem um preço e esse preço teve por um tempo sido custeado pelo Ministério da Saúde e isso findou, causando a inviabilidade dos estados e municípios permanecerem com essas unidades abertas”, relatou.

No entanto, Hérlon disse que os governos estaduais estão buscando recursos junto ao Governo Federal. “Neste momento os estados procuram aumentar seus números de leitos, mas paralelo a isso estão pedindo, junto ao Ministério da Saúde, ajuda para que, a exemplo do que aconteceu na primeira onda, nós tenhamos essa ajuda financeira agora nesta segunda onda”, afirmou.

FMS

Em sua fala, Gilberto Albuquerque também esclareceu sobre o fechamento dos hospitais de campanha. “Eles eram estruturas improvisadas, com equipamentos inadequados e são estruturas temporárias, era uma estrutura cara, custava para nós R$ 17 milhões e não atendia a necessidade do paciente, na verdade o hospital de campanha é um risco para pacientes porque ele não tem equipamento adequado”, argumentou.

Foto: Lucas Dias/GP1Gilberto Albuquerque
Gilberto Albuquerque

“Na verdade, eles existiram num momento em que não havia alternativa, mas depois existe a obrigação de criar alternativa fixa, segura, real, tranquila e foi o que a gente fez”, completou.

Segundo Albuquerque, os leitos que existiam nos hospitais de campanha foram transferidos para hospitais fixos. “Essas estruturas que temos na rede hospitalar foram adequadas para esse tipo de atendimento e os equipamentos foram adequadamente usados para isso, as vagas que nós tínhamos nos hospitais de campanha improvisados estão em hospital fixo, com estrutura real e equipamentos próprios para atendimentos de pacientes com covid-19”, finalizou.

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