Fechar
GP1

Política

Após derrota, Marcel van Hattem celebra 31 votos “contra o sistema”

Marcel defendeu o impeachment de Lula e a aprovação da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) elogiou os 31 votos que obteve na disputa pela Presidência da Câmara, ressaltando que foram "contra o sistema da Câmara". Segundo ele, apesar da derrota, não há sentimento de tristeza. Hugo Motta (Republicanos-PB) venceu a votação com 444 votos. "Sei que o sentimento deveria ser de tristeza, porque não ganhamos, mas, pela primeira vez, foi a maior conquista alcançarmos 31 votos contra o sistema", declarou em vídeo nas redes sociais.

Marcel van Hattem defendeu o impeachment do presidente Lula e a aprovação da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 (PL 2858/22) em seu discurso no plenário, cobrando Hugo Motta por não ter divulgado seus projetos e intenções para a Presidência da Câmara.


O deputado Ricardo Salles (Novo-SP) também elogiou os 31 votos ao deputado gaúcho, assim como os 4 votos da bancada do Novo no Senado a Eduardo Girão. "Esses votos efetivamente representam os valores da direita liberal-conservadora, que não transige com o Centrão, não coaduna com posturas e práticas incompatíveis com as nossas crenças. Votos que realmente se baseiam em princípios e valores sólidos", escreveu o ex-ministro de Bolsonaro em suas redes sociais.

Já o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL) reforçou que sua candidatura foi uma resposta ao avanço da "extrema-direita", além da urgência na defesa da democracia. Ele concorreu ao cargo de presidente da Câmara e conquistou 22 votos. No discurso, o parlamentar afirmou que nenhum projeto que tenha como objetivo anistiar "os golpistas" pode ser pautado. Ressaltou que "os golpistas" precisam ser responsabilizados e presos. “É por memória, verdade e justiça. Sem anistia! Ditadura nunca mais!", declarou.

Henrique Vieira também defendeu temas como a regulamentação das redes sociais, o fim da escala de trabalho 6×1 e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, apontando ainda que as emendas parlamentares devem obedecer às “diretrizes estratégicas” do Poder Executivo e não aos "interesses políticos" de parlamentares.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2025 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.