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Teresina - Piauí

Exame descarta febre amarela em criança de 9 anos no Piauí

A paciente reside, atualmente, em Parnaíba com os pais e no dia 21 de janeiro apresentou febre progredindo para amarelamento, dor abdominal e fraqueza.

Nesse sábado (18), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) divulgou que os primeiros exames constataram resultado negativo de uma criança de nove anos, identificada pelas iniciais E.P.M., que estava com suspeita de estar com febre amarela no Estado.

O caso dela foi revelado no dia 27 de janeiro pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina. A paciente reside, atualmente, em Parnaíba com os pais e no dia 21 de janeiro apresentou febre progredindo para amarelamento, dor abdominal e fraqueza.

A criança estava internada em um hospital particular. Ela tinha vindo do interior de Minas Gerais no dia 14 de janeiro. O estado é um dos que mais registraram casos da doença no país. A menina morava com o pai, que foi transferido para o Piauí em virtude do trabalho.

Confira a nota da Sesapi acerca do resultado negativo para febre amarela!

A Secretaria de Estado da Saúde informa que foi negativo o resultado da primeira amostra de exame sorológico para um caso suspeito notificado de febre amarela no Estado. O resultado foi informado pelo Instituto Evandro Chagas(IEC), do Pará, e refere-se a uma criança de 9 anos de idade, de Parnaíba, que já teve alta hospitalar. A notificação foi feita pela Secretaria de Saúde daquele município. Apesar do resultado ser não reagente, será necessário analisar uma segunda amostra, etapa obrigatória no protocolo de investigação.

Quanto à notificação de outro caso suspeito, também de Parnaíba, epidemiologicamente foi descartado para febre amarela, no entanto, aguarda resultado laboratorial. O caso também foi descartado para malária, de acordo com resultados laboratoriais.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti. Casos moderados provocam febre, dor de cabeça, náusea e vômitos. Casos mais graves podem gerar problemas cardíacos, renais e hepáticos fatais. 

O Ministério da Saúde informou na sexta-feira (17), que a febre amarela matou 89 pessoas desde o início do surto no país. Pelo menos 77 dessas mortes ocorreram em Minas Gerais, estado mais afetado, seguido do Espírito Santo, com nove vítimas, e de São Paulo, com três. Ao todo, o Governo Federal confirmou 263 casos da doença em todo o Brasil.

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