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Teresina - Piauí

Idosa de 88 anos denuncia falta de prioridade na UPA do Renascença

A FMS esclareceu que nessas unidades, a prioridade não é definida pela idade do paciente, mas sim pela gravidade do quadro clínico.

Uma idosa de 88 anos denunciou ao GP1 neste domingo (29), a ausência de prioridade nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Teresina. Ela informou que recentemente esteve na UPA do Renascença, localizada na zona sudeste da Capital e esperou mais de duas horas pelo atendimento.

“Fui para a UPA porque estava sentindo fortes dores no joelho esquerdo e mesmo assim passei mais de duas horas esperando em uma cadeira de rodas. Só consegui atendimento porque uma pessoa falou com a médica para que ela priorizasse meu atendimento, pois mesmo com toda a espera, ainda tinha mais de 15 pessoas na minha frente”, relatou a idosa.

Ainda de acordo com a idosa, os profissionais de saúde da unidade alegaram que como a pressão arterial dela estava normal e seu quadro estável, não havia necessidade de priorizar o atendimento.

Outro lado

O GP1 entrou em contato com a Fundação Municipal de Saúde, que explicou por meio de nota como acontece o atendimento prioritário nessas unidades.

“Na UPA a prioridade não é definida pela idade, mas sim pelo estado clínico do paciente. Mesmo que haja uma pessoa de 80 anos e um jovem de 18 anos, após ser feita a classificação de risco, e constatar que o paciente mais novo está correndo risco de vida e o de mais idade não está, logo quem tem a prioridade no atendimento é o de menos idade, e isso é definido pelo Ministério da Saúde”, esclareceu a FMS.

Ainda de acordo com a FMS, nas Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, é possível garantir prioridade pela idade, pois os pacientes atendidos não estão em estado grave.

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