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Saúde

Veja a eficácia das vacinas contra a covid-19 em circulação

A porcentagem de eficácia entre as vacinas que já foram apresentadas varia de 50,38% a 95%.

Muito se discute sobre a eficácia das vacinas contra a covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Diante da variedade de imunizantes que já circulam no mercado mundial, a porcentagem de eficácia entre as vacinas varia de 50,38% a 95%.

Coronavac

A Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é a que mais circula no Brasil e tem eficácia geral de 50,38%, conforme os estudos realizados no país.

A vacina é armazenada em temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC. Com relação a sua eficácia em casos leves de coronavírus, a vacina apresenta eficácia de 77,6%.

Astrazeneca

A vacina de Oxford, a Astrazeneca, que também já circula no Brasil, mostrou eficácia de 82,4%, sendo administrada no intervalo de três meses entre as doses. De acordo com a análise dos dados dos ensaios realizados pela Universidade de Oxford, as amostras retiradas dos voluntários no ensaio mostraram uma redução de 67% na transmissão após a primeira dose.

Sputnik V

De acordo com os resultados da fase três dos ensaios clínicos publicados na revista científica The Lancet, a vacina de origem russa, Sputnik V, tem eficácia de 91,6% contra a covid-19. A vacina, que é aplicada em duas doses em um período de 21 dias, começou a ser aplicada na Rússia e em outros países mesmo antes do término da fase 3 e mostrou 100% de eficácia contra casos moderados e graves de covid-19. O imunizante também apresentou dados positivos em idosos: a eficácia foi de 91,8% neste grupo.

Pfizer

A vacina que apresenta o índice maior de eficácia é a da farmacêutica Pfizer, parceira da BioNtech. Na última atualização dos resultados, o imunizante apresentou eficácia de 95%, ao contrário dos 90% que apresentou anteriormente. Segundo a farmacêutica, foram recolhidos os dados de segurança necessários que permitam avaliar este nível de eficácia, que mostrou ser consistente com os dados demográficos de idade e etnia.

Johnson & Johnson

Com base no resultado dos testes da vacina, uma só dose do imunizante da empresa norte-americana Johson & Johson gerou uma forte proteção contra a covid-19 em um grande ensaio em fase adiantada. Em um ensaio com mais de 44 mil pessoas, a vacina evitou 66% dos casos moderados a graves da doença. Além disso, foi eficaz na prevenção de doenças graves, prevenindo 85% das infecções graves e 100% das hospitalizações e mortes.

Sinopharm

Os ensaios clínicos da vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinopharm, mostraram eficácia de 86%. No entanto, o Peru suspendeu os testes devido a um acontecimento adverso, mas não há transparência quanto ao ocorrido.

Moderna

Anunciada no final de novembro, os estudos da vacina Moderna apresentaram 94,1% de eficácia contra o vírus, sendo a segunda empresa farmacêutica a pedir autorização para seu uso emergencial, depois da Pfizer.

A última análise da Moderna avaliou 196 infecções confirmadas por covid-19 entre os 30 mil participantes do estudo em estágio final. A empresa disse que 185 casos foram observados no grupo do placebo contra 11 casos observados no grupo que recebeu a vacina, o que resultou em uma eficácia de 94,1%.

Novavax

Em relação aos testes de fase 3 da vacina contra a covid-19 da Novavax, o imunizante apresentou eficácia de 89,3%. Entretanto, a vacina é muito menos eficaz contra a variante identificada pela primeira vez na África do Sul, que os cientistas consideram ser mais contagiosa.

Os ensaios clínicos, conduzidos no Reino Unido, envolveram 15 mil pessoas com idades entre 18 e 84 anos, 27% das quais tinham mais de 65 anos.

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