O delegado Rafael Faria Domingos, responsável pela investigação sobre a morte da aposentada Nilza Costa Pingoud, de 62 anos, afirmou que o principal suspeito de assassinar a mulher se apresentava como travesti e pediu abrigo a ela. O nome do acusado ainda não foi divulgado.

Segundo informações da Polícia Civil de Barretos, vizinhos encontraram o corpo de Nilza enterrado no quintal de sua casa na terça-feira, dia 1º, após notarem o seu desaparecimento por uma semana. Ao entrarem na residência, os populares avistaram terra remexida nos fundos do imóvel, o que levou a chamar a polícia, que descobriu o corpo da vítima.

"Esse sujeito, que se apresentava como uma travesti, foi acolhido para morar na residência dela, por motivos ainda a se apurar", disse Domingos. "Atualmente, ele não se apresenta como travesti."

O suspeito, um ex-travesti que pediu abrigo, já teve sua prisão decretada ontem pela Justiça e é considerado foragido. A polícia suspeita que o crime possa ter sido premeditado, pois há indícios de movimentação recente nas contas bancárias de Nilza.

O delegado aguarda o resultado da perícia para confirmar a causa da morte de Nilza, mas, em um primeiro momento, os investigadores trabalham com a hipótese de que ela tenha sido asfixiada enquanto dormia.