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Suzane Richthofen pede progressão para regime aberto

Segundo a defesa de Suzane, ela já cumpriu o tempo de pena necessário para ter direito à progressão para o regime aberto - sendo um sexto da pena no semiaberto.

No início do mês de junho, Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, pediu à Justiça para ir ao regime aberto e cumprir o restante da pena em liberdade. Ela está presa em Tremembé, no interior de São Paulo.

Segundo a defesa, caso a progressão seja obtida, Suzane já possui uma vaga de emprego de costureira disponível em uma confecção em Angatuba (SP) - cidade onde vive o namorado. A oferta, confirmada pela empresa em um ofício, permanecerá em aberto até a decisão da Justiça sobre o regime penal mais brando.

  • Foto: Arquivo Pessoal/Exclusivo/Veja SPO pastor Vieira, entre Suzane e Olberg, no mês passadoO pastor Vieira, entre Suzane e Olberg

Presa desde 2002, Suzane passou a cumprir pena em regime semiaberto, em outubro de 2015. Nele, ela já tem direito às saídas temporárias. Caso Suzane consiga o regime aberto, ela poderá deixar a prisão para viver em liberdade desde que tenha endereço fixo, trabalho e compareça em datas determinadas pela Justiça na Vara de Execuções Criminais (VEC).

Ainda segundo a defesa de Suzane, ela já cumpriu o tempo de pena necessário para ter direito à progressão para o regime aberto - sendo um sexto da pena no semiaberto. O documento destaca ainda o 'ótimo comportamento carcerário da sentenciada' apontado em atestado emitido pela direção da penitenciária.

De acordo com o G1, no cálculo da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o prazo para mudança de regime seria 4 de setembro de 2019, mas a Defensoria cobra o abatimento de 996 dias deste prazo, adquirido por meio do trabalho de costureira que exerce em uma oficina no presídio. Se esses dias forem considerados, ela já teria cumprido o tempo necessário à progressão.

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