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Diretor-geral da PF diz que policial que se candidatar será exonerado

O delegado Andrei afirmou ainda que a proposta de regulamentação será enviada ao Ministério da Justiça.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), delegado Andrei Rodrigues, disse que pretende colocar em prática uma medida que impedirá que agentes da corporação possam se candidatar nas eleições sem antes deixar a polícia e cumprir uma quarentena de dois anos fora da PF. As declarações foram dadas durante entrevista ao Jornal O Globo neste domingo (09).

O delegado Andrei afirmou ainda que a proposta de regulamentação será enviada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública ainda neste semestre. "Vamos propor neste próximo semestre que policial federal seja proibido de ter filiação partidária. Se quiser se candidatar, terá que ser exonerado e cumprir uma quarentena de pelo menos dois anos. Quem quiser fazer política partidária está no lugar errado. Infelizmente, a instituição foi usada várias vezes", afirmou Andrei Rodrigues.

Durante a entrevista, ele afirmou que a Polícia Federal não é lugar para "fazer política partidária" e destacou que "infelizmente, a instituição foi usada várias vezes". Para ele, isso pode afetar a democracia, "permitindo que o candidato se projete e use a instituição para proveito próprio".

O delegado também contou que regulamentou o uso do símbolo da corporação nas redes sociais "para fins pessoais e atividades não ligadas à instituição", com o objetivo de reduzir o uso indevido de imagem da Polícia Federal.

"Isso cria um desequilíbrio do sistema democrático, permitindo que o candidato se projete e use a instituição para proveito próprio. Nós também regulamentamos o uso do símbolo da PF nas redes sociais para fins pessoais e atividades não ligadas à instituição. A ideia é evitar uso indevido da imagem da PF", completou.

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