Fechar
GP1

Brasil

Políticos reagem à publicação do MTST que comparou Jesus a bandido

Grande parte das figuras políticos relembraram a ligação da organização com Guilherme Boulos.

Figuras do meio político brasileiro reagiram à publicação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que comparou Jesus Cristo a um bandido. Nas redes sociais, políticos deram suas opiniões sobre o ocorrido. Na publicação do MTST, feita durante as celebrações da Sexta-Feira Santa (29), a imagem mostra Cristo crucificado com a legenda “Bandido bom é Bandido Morto”, e gerou polêmica por conta do significado religioso, já que nesse dia os cristãos relembram a morte de Jesus.

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, usou seu perfil no X, antigo Twitter, que a organização ofendeu “a fé de milhões de brasileiros, justamente em um dia sagrado para o cristianismo”. Além disso, ele aproveitou a oportunidade para relembrar a ligação do MTST com Guilherme Boulos (Psol), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.

Bia Kicis, deputada federal pelo PL, também manifestou repúdio à publicação que comparou Jesus a um bandido, e também apontou a ligação de Boulos com o grupo. “Nesta Sexta-Feira Santa, MTST publica imagem de Cristo na Cruz com os dizeres ‘bandido bom é bandido morto’. Esse é o grupo ligado ao pré-candidato a prefeito de SP, Guilherme Boulos”, escreveu a parlamentar.

Por sua vez, a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Maria Helena (Novo), indagou sobre a possibilidade de um grupo esquerdista ligado ao outro pré-candidato fazer tal comparação, e mesmo assim cogitar que ele chegue à Prefeitura. “Logo em um dia tão importante para os cristãos, o MTST de Boulos usou a crucificação para comparar bandidos e Jesus. Como é possível alguém cogitar que esse rapaz seja prefeito de São Paulo?”, questionou Maria Helena.

A advogada e ex-deputada estadual Janaína Paschoal (PP), evidenciou a “falta de limites” de uma organização que sugeriu que “a vítima da maior injustiça da história seja um bandido”. “Não há como explicar, em plena Semana Santa, postagem que sugere que a vítima da maior injustiça da História seria um bandido. Não defendo punição pela postagem, mas é preciso dizer que a desnecessária ofensa ao sentimento religioso da esmagadora maioria da população é inaceitável! Esse pessoal não tem limites e, por isso, constitui imperativo moral impedi-los de chegar ao poder”, publicou Janaína Paschoal.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.