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Bolsa Família reduz desigualdades sociais no Brasil, aponta IBGE

As regiões Nordeste e Norte registraram maior percentual de pessoas que recebem o programa.

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Bolsa Família tem reduzido as desigualdades socioeconômicas no Brasil. O levantamento foi divulgado nessa sexta-feira (19), e mostra que Nordeste e Norte registraram maior percentual de pessoas que recebem o programa, sendo 35,5% e 31,7%, respectivamente, onde também foi registrada queda no índice de Gini, que mede a distribuição de renda em uma população entre 0 e 1, e quanto mais perto de 0, menor é a desigualdade.

Um em cada cinco lares recebeu o benefício em 2023. A categoria de fontes de renda que inclui o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), além do seguro-desemprego, o seguro-defeso e as bolsas de estudo, chegou a R$ 947,00 em rendimentos, o maior valor da série histórica.

Foto: MDS/AscomBolsa Família
Bolsa Família

Ainda conforme o estudo, a nova versão do Bolsa Família, implementada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), mostra que o índice de domicílios com pelo menos um beneficiário cresceu em 19%.

Segundo o ministro Wellington Dias, o resultado é oriundo dos esforços do Governo Federal em garantir renda. “A pesquisa do IBGE revela o impacto fundamental do Programa Bolsa Família para o nosso Brasil. Mostra que estamos cuidando do nosso povo, dando oportunidades, melhorando a vida das pessoas. É esse o objetivo do governo do presidente Lula e vamos seguir avançando, vamos tirar o Brasil do Mapa da Fome e vamos continuar reduzindo as desigualdades do nosso país”, comemorou.

Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilMinistro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias
Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias

Em comparação entre 2019 e 2023, o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebia o benefício cresceu 42,4%, e o valor passou de R$ 446,00 para R$ 635,00. O rendimento médio por domicílio cresceu 11,4% em comparação com 2022, ano em que os rendimentos registraram R$ 820,00.

Conforme o pesquisador Gustavo Geaquinto, responsável pelo levantamento, o aumento na renda dos brasileiros é ocasionado principalmente pelo programa de transferência de renda do país. “O valor médio do benefício pago pelo Bolsa Família voltou a crescer em 2023. Isso refletiu no valor médio dos outros rendimentos, principalmente pelo fato de que o rendimento proveniente do Bolsa Família é o de maior peso na rubrica outros rendimentos”, afirmou.

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