Associação de moradores ingressa com ação no Ministério Público contra Prefeitura de Barras

Um microempresário do ramo de vestuário, que preferiu não se identificar, e filiado a Associação de Moradores dos Povoados Muricizinho e da Várzea, denunciou ao GP1, o descaso da Prefeitura e da Secretaria de Obras do município de Barras, com a construção de uma ponte na comunidade Muricizinho, distante 12 km de Barras, na margem do riacho Santo Antônio.
A Associação de Moradores entrou com uma ação, na tarde desta quarta-feira (12) no Ministério Público, na comarca de Barras, contra o prefeito Edilson Capote. O promotor que recebeu o processo irá notificar a Prefeitura de Barras até esta sexta-feira (14) para prestar esclarecimentos sobre a situação das comunidades.

Segundo o denunciante, a ponte foi construída por meio de uma emenda do deputado Nazareno Fontenele e executada inicialmente pelo Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (EMATER). No entanto, segundo a fonte, a ponte demorou muito para ser construída porque a primeira empresa desistiu de terminar a construção e foi preciso licitar outra empresa. “A primeira empresa responsável pela execução da obra não pôde terminar e desistiu, com isso a prefeitura precisou licitar uma segunda empresa para continuar a construção da ponte. O problema é que a ponte foi construída, mas as vias de acesso não e isso tem prejudicado a comunidade”, pontuou o microempresário.


O microempresário explicou que a não construção das vias de acessos acaba prejudicando os moradores da comunidade Muricizinho e as comunidades próximas que precisam atravessar a ponte, pois ela impossibilita o tráfego. “Por conta das chuvas recentes e da represa do leito do riacho Santo Antônio, a barragem rompeu e o acesso pela ponte está impossibilitado. Fica ruim de passar porque tem muita lama, a ponte ficou sem serventia e a comunidade fica isolada. Inclusive os alunos que precisam passar pela ponte pra ir à escola ficam impedidos de ir”.

Outro lado

O GP1 tentou entrar em contato com o prefeito Edilson "Capote", mas seu celular estava desligado.

Confira abaixo mais fotos



O denunciante contou ainda que a prefeitura de Barras e a Secretaria de Obras foram procuradas para resolver o caso, no entanto responderam que nenhum dos órgãos tem como fazer nada. “Nós procuramos a prefeitura e o secretário de obras para solucionar o problema, mas eles disseram que não podem fazer nada para resolver”.



Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1