O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado aprovou na terça-feira (03) o parecer do relator Telmário Mota (PDT-RR), que sugere a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral, ex-líder do governo e ex-petista.
Segundo informações do jornal ‘Folha de São Paulo’, a votação para a aprovação do relatório teve 13 votos favoráveis, nenhum contrário e uma abstenção - do presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA).
O processo segue para a Comissão de Constituição e Justiça da Casa que deve ser analisado por até cinco sessões. Depois, o documento retorna ao Conselho de Ética, onde o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve decidir se pauta o parecer para ser votado em plenário até o fim de maio.
Para o senador Telmário, Delcídio "abusou de sua prerrogativa constitucional e colocou seus interesses em primeiro lugar ao negociar com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, para uma possível fuga do pai, no ano passado”.
Por conta disso, o ex-líder do governo foi preso em 25 de novembro do ano passado, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, que investiga o esquema bilionário de corrupção na Petrobras.
Depois de preso, foi o próprio senador que também é suspeito de envolvimento na fraude, que delatou à operação, citando 74 pessoas, entre aliados do governo, políticos da oposição, executivos e empreiteiras. Dentre os nomes citados estão a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, o vice Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o senador Aécio Neves e o próprio presidente do Senado, Renan Calheiros.
Imagem: Folha de BrasíliaSenador Delcídio do Amaral
Segundo informações do jornal ‘Folha de São Paulo’, a votação para a aprovação do relatório teve 13 votos favoráveis, nenhum contrário e uma abstenção - do presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA).
O processo segue para a Comissão de Constituição e Justiça da Casa que deve ser analisado por até cinco sessões. Depois, o documento retorna ao Conselho de Ética, onde o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve decidir se pauta o parecer para ser votado em plenário até o fim de maio.
Para o senador Telmário, Delcídio "abusou de sua prerrogativa constitucional e colocou seus interesses em primeiro lugar ao negociar com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, para uma possível fuga do pai, no ano passado”.
Por conta disso, o ex-líder do governo foi preso em 25 de novembro do ano passado, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, que investiga o esquema bilionário de corrupção na Petrobras.
Depois de preso, foi o próprio senador que também é suspeito de envolvimento na fraude, que delatou à operação, citando 74 pessoas, entre aliados do governo, políticos da oposição, executivos e empreiteiras. Dentre os nomes citados estão a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, o vice Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o senador Aécio Neves e o próprio presidente do Senado, Renan Calheiros.
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