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Política

Conselho de Ética cancela reunião sobre Eduardo Cunha

O peemedebista tornou inválida qualquer decisão tomada nas comissões temáticas da Casa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha fez uma manobra na manhã desta quinta-feira (19) que impossibilitou a reunião do Conselho de Ética. Abrindo a sessão no plenário com votação de ordem do dia, tornou inválida qualquer decisão tomada nas comissões temáticas da Casa.

Segundo O Globo, a medida foi tomada para impedir a analise do relatório preparado pelo deputado Fausto Pinato (PRB), no qual pede a continuidade do processo que investiga o peemedebista por suposta quebra dedecoro parlamentar em depoimento dado a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras (CPI da Petrobras).

Imagem: DivulgaçãoO peemedebista tornou inválida qualquer decisão tomada nas comissões temáticas da Casa.(Imagem:Divulgação)O peemedebista tornou inválida qualquer decisão tomada nas comissões temáticas da Casa.

O presidente da Casa abriu a sessão quando havia apenas 189 deputados, o que não ilegal, segundo as normas internas. Porem costuma-se a abrir reuniões com 257 deputados, que representa metade mais um dos 513 parlamentares.

Sala

A CPI dos Maus Tratos aos Animais cancelou a sessão para conceder a sala ao Conselho de Ética, a fim de realizar a leitura do relatório. Contudo foi orientado que todos marcassem a presença primeiramente na sessão do Plenário presidida pelo chefe da Casa.

Parecer

Na segunda-feira (16) o deputado Fausto Pinato (PRB-SP), relator do processo que investiga o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB, protocolou o parecer preliminar do caso no Conselho de Ética da Casa. O deputado deu entrevista coletiva após fazer a protocolo.

O relator recomendou no parecer que continue as investigações das denuncias contra o peemedebista. Ele ainda afirmou que todos os requisitos foram preenchidos para dar seguimento ao processo.

Outra Manobra


Para inviabilizar o processo de cassação do seu mandado, o peemedebista prepara uma manobra, junto com aliados, para retardar o processo. O plano é adiar o desfecho das investigações para depois de abril de 2016.

Os aliados pretendem conseguir que o processo fique rolando na Câmara por três anos, prazo em que Cunha termina o mandato. A manobra Inviabiliza qualquer tipo de punição ao parlamentar.

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