Nesta quinta-feira (23), o ex-ministro do Planejamento e Comunicações dos governos Lula e Dilma, Paulo Bernardo, foi preso preventivamente na Operação Custo Brasil. De acordo com o Ministério Público Federal, Paulo Bernardo recebeu cerca de 5,6 milhões de reais do esquema de corrupção que foi montado no Ministério do Planejamento, entre os anos de 2010 e 2015.
O procurador Andrey Borges de Mendonça informou através de uma coletiva de imprensa que há provas de que 7 milhões de reais do esquema foram repassados para um escritório de advocacia, em Curitiba, e que repassou 80% para Paulo Borges.
De acordo com a Veja, os investigadores informaram que Paulo Bernardo, mesmo após ter saído do Ministério do Planejamento no governo Lula, para assumir o das Comunicações no governo Dilma, continuou recebendo o dinheiro. Cerca de 100 milhões de reais foram desviados em cinco anos, segundo informações da procuradoria.
"Cem milhões de reais foram desviados de funcionários públicos que se privaram de medicamentos e das suas necessidades básicas para abastecer os cofres dos corruptos. Não podemos admitir que isso seja o custo Brasil", finalizou Mendonça.
O procurador Andrey Borges de Mendonça informou através de uma coletiva de imprensa que há provas de que 7 milhões de reais do esquema foram repassados para um escritório de advocacia, em Curitiba, e que repassou 80% para Paulo Borges.
Imagem: VejaEscritório ligado a Paulo Bernardo recebeu R$ 7 milhões
"Foi contratado esse escritório para serviços que não existiam, o advogado [Guilherme Gonçalves] recebia esses valores e direcionava 80% às custas de Paulo Bernardo. [O dinheiro] servia para o pagamento de empregados dos dois [do ex-minitro e do advogado] e de custos de honorários referentes a ações na Justiça Eleitoral. Isso é o que nós estimamos, mas pode ainda ser mais", afirmou o procurador.De acordo com a Veja, os investigadores informaram que Paulo Bernardo, mesmo após ter saído do Ministério do Planejamento no governo Lula, para assumir o das Comunicações no governo Dilma, continuou recebendo o dinheiro. Cerca de 100 milhões de reais foram desviados em cinco anos, segundo informações da procuradoria.
"Cem milhões de reais foram desviados de funcionários públicos que se privaram de medicamentos e das suas necessidades básicas para abastecer os cofres dos corruptos. Não podemos admitir que isso seja o custo Brasil", finalizou Mendonça.
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