Esquema de quadrilha presa em São Miguel do Tapuio é desvendado

A quadrilha possui pelo menos sete associados, cinco deles estão presos. Durante a investigação foi descoberto quatro imóveis, três deles no Paraná e um em Santa Catarina, todos eles de propriedade de Cléber dos Santos. O suspeito também é proprietário da empresa Delvita Comércio de Produtos para Estética LTDA, usada para lavagem do dinheiro.

A ação policial foi executada em três etapas. Segundo o Secretário Fábio Abreu, este modelo de investigação deve ser implantado, a partir de agora, em todas os inquéritos no estado. Além das prisões e apreensões imediatas, a investigação terá continuidade para possíveis apreensões de bens ilícitos.

“Nós procuramos de todas as formas desestruturar esse movimento ilícito, desde a prisão do indivíduo, a arrecadação de algum bem imediato e posteriormente a questão da lavagem. O importante destacar é que esse rastreamento deve ser feito a pessoas que estão ligadas a esse grupo. Então não adianta ele passar os bens para o nome de outra pessoa, porque nós também vamos fazer todo esse levantamento. O principal resultado será o revestimento dessas apreensões para o Estado”, explicou Abreu.

O delegado Matheus Zanatta, responsável pelo inquérito, afirmou que novas prisões devem ocorrer nos próximos dias, diante da descoberta de imóveis em outros estados. De imediato, a polícia trabalha para efetuar a prisão de Roni Soares, responsável por construir a pista clandestina em Assunção do Piauí.

Os integrantes da quadrilha que estão presos são Cleber dos Santos, Robson Deivid Siqueira, Tiago Costa Araújo, Vagner Vieira da Silva, Ronaldo Aparecido Moreira Torres e Alex Sandro. Todos com passagem pela polícia.