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Exibição de filme faz abertura do 71ª Festival de Veneza

Com 20 títulos, a competição pelo Leão de Ouro de 2014 é composta por vários filme.

A exibição do filme “Birdman”, de Alejandro González Iñárritu, na abertura do 71ª edição do Festival de Veneza trouxe uma forma de reproduzir o impacto de “Gravidade”, de Alfonso Cuarón, que abriu a mostra mais antiga do mundo no ano passado e foi parar no Oscar.

“A indústria do cinema mudou muito na última década. Os festivais perderam o valor estratégico na promoção dos filmes de grandes estúdios. Eles investem muito nessas produções e então precisam estrear o mais rápido possível”, disse avalia Barbera, que dirigiu Veneza entre 1999 e 2001 e voltou à função em 2012. “Além disso, promover filmes em festivais tem ficado cada vez mais caro, e há de se pensar nos efeitos de uma crítica ruim. Os produtores estão mais cautelosos. É um problema que também afeta outras competições, como Cannes e Berlim”, finalizou.

Imagem: Andrew Medichini/AP Exibição de filme faz abertura do 71ª Festival de Veneza(Imagem:Andrew Medichini/AP) Exibição de filme faz abertura do 71ª Festival de Veneza

O resultado está refletido na programação da maratona italiana deste ano, que oferece uma saudável combinação de filmes de veteranos e representantes do que há de interessante no cinema independente americano e europeu. Com 20 títulos, a competição pelo Leão de Ouro de 2014 é composta por filmes como a cinebiografia “Pasolini” (França/Itália), de Abel Ferrara, com Willem Dafoe no papel-título; “Manglehorn” (EUA), de David Gordon Green, com Al Pacino; “Three hearts” (França), de Benoît Jacquot, com Catherine Deneuve e Charlotte Gainsbourg; “The cut” (Alemanha/França), de Fatih Akin; e “The look of silence” (Dinamarca), de Joshua Oppenheimer

A participação do Brasil, que, na gestão passada, sob a direção de Marco Müller, desfrutou de considerável prestígio em Veneza. Fernando Meirelles chegou a competir em 2005, com “O jardineiro fiel”, mas esse ano limita-se ao curta “Castillo y el armado”, de Pedro Harres, selecionado para a mostra Horizontes, dedicada a experiências estéticas. O que mais impressiona, no entanto, é a ausência de filmes latino-americanos na competição principal. Com informações do O Globo

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