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Piauí

Ministério Público denuncia empresário Carlos Alberto Lilientha à Justiça

Em parecer datado de 24 de setembro de 2014, a promotora Clotildes Costa Carvalho pede o recebimento da denúncia e citação do denunciado.

O Ministério Público do Piauí através da Promotora de Justiça, Clotildes Costa Carvalho, ofereceu denúncia contra Carlos Alberto Lilienthal Rotermund, empresário de Porto Alegre/RS, que atua em Teresina por crimes contra a Economia Popular. A ação penal tramita na 6ª Vara Criminal.

O empresário era responsável pelo Fundo Rotativo Solidário de Habitação (FRSH), que visava conceder financiamentos de casa própria a partir do pagamento de cartas de crédito de 30 parcelas.
Imagem: DivulgaçãoEdmund(Imagem:Divulgação)Carlos Alberto Lilienthal Rotermund
Vale ressaltar que Carlos concedia pontos mediante o “critério de mérito” a clientes que trouxessem mais adeptos ao programa, podendo assim antecipar o recebimento da carta de crédito, fato que causava a saturação do mercado e trazia prejuízos financeiros aos clientes que aderiram primeiro ao programa.

Foi constatado um esquema de fraude, visto que o “critério de mérito” provoca a inviabilidade financeira da empresa, que fica impossibilitada de quitar com as obrigações. Tais práticas se caracterizam como crime, visto que a entrega do bem, na verdade, não é garantida pela empresa.

Em parecer datado de 24 de setembro de 2014, a promotora pede o recebimento da denúncia e citação do denunciado, por meio de edital, em virtude de o acusado encontrar-se em local incerto e desconhecido.

Caso seja condenado, o acusado pode ser multado ou cumprir pena, que pode variar entre dois e cinco anos de prisão.

Esquema de pirâmide

Em 2012, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Carlos Alberto Lilienthal Rotermund, presidente da Associação Frutos da Terra Brasil (AFTB), agora Fundo Rotativo Solidário de Habitação, por operação de instituição financeira sem autorização e pelo uso indevido de selo de órgão público federal.

O inquérito policial foi aberto em fevereiro de 2010, depois que o Ministério da Justiça comunicou ilegalidades, como o uso irregular do símbolo do ministério no site da associação. Em depoimento à polícia, o presidente da AFTB confirmou operar um sistema de “pirâmide”, no qual as contribuições dos associados são aplicadas em aplicações como CDBs ou usadas para o custeio da associação. Com 12.000 associados no país numa espécie de consórcio, a AFTB concederia as cartas de crédito a partir do capital formado pelas contribuições.

Outro lado


O GP1 tentou contato com o empresário Carlos Alberto Lilienthal Rotermund através do telefone que consta como sendo do Fundo Rotativo Solidário de Habitação, mas a ligação não completou.

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