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Política

Ministro Teori Zavascki divulga lista da operação Lava Jato

39 deputados e senadores serão investigados por formação de quadrilha no escândalo de corrupção e desvio de recursos em contratos com a Petrobras.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki deferiu, nesta sexta-feira (07), o pedido de abertura de inquérito feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, referentes a autoridades com prerrogativa de foro e outros possíveis envolvidos em investigação cujo foco principal são desvios de recursos da Petrobras.

Ao todo, 39 deputados e senadores serão investigados por formação de quadrilha no escândalo de corrupção e desvio de recursos em contratos com a Petrobras, o petrolão.

O ministro confirmou a investigação, por formação de quadrilha, contra 37 autoridades. Entre elas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente do PP, senador piauiense Ciro Nogueira, o tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no petrolão.

De acordo com o site da revista Veja, na próxima semana outros dois nome irão compor a lista de investigados, os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Benedito de Lira (PP-AL). O nome dos políticos não está na lista devido um erro material de Rodrigo Janot.

Veja os investigados na Lava Jato.

Imagem: Reprodução/Folha de São PauloInvestigados na Lava Jato(Imagem:Reprodução/Folha de São Paulo)Investigados na Lava Jato

Outro lado

O senador Ciro Nogueira se pronunciou, na manhã deste sábado (07), a cerca da investigação do escândalo da Petrobras. Na nota, o senador agradece a todos que acreditaram nele diante de “tantas calúnias divulgadas nos dias que antecederam a publicação da lista da operação lava jato”. E ainda assegura que não compactuou com qualquer ato ilícito

Confira a nota na íntegra

Venho agradecer a todas as pessoas que acreditaram em mim diante de tantas calúnias divulgadas nos dias que antecederam a publicação da lista da operação lava jato. Contestei com veemência as acusações a meu respeito feitas por um réu confesso e disse que até renunciaria ao meu mandato porque tratavam-se de afirmações absurdas e sem fundamento.

Todas as matérias que foram questionadas, inclusive a de hoje da Revista Época que não teve o cuidado de apurar devidamente os fatos e distorceu o assunto, foram arquivadas. A única questão que se refere a mim trata da doação de campanha de 2010, e quanto a isso posso assegurar que não compactuo com qualquer ilegalidade.

Também quero dizer que acredito na ética com a qual o senador Francisco Dornelles, que presidia o PP, conduziu a captação de doações de campanha. Dornelles sempre demonstrou seriedade e respeito ao bem público. Por último, confio no trabalho da justiça para que a verdade prevaleça.


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