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Operação Zelotes faz buscas em escritório de filho de Lula

A quarta fase da operação acontece no Distrito Federal, São Paulo, Piauí e Maranhão.

Na manhã desta segunda-feira (26), a Polícia Federal (PF) deflagrou a quarta fase da Operação Zelotes. Os agentes foram autorizados a fazer busca e apreensão no escritório Luís Claudio Lula da Silva, filho ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As buscas devem acontecer no LFT Marketing Esportivo, escritório do filho do petista. A operação ocorre no Distrito Federal, São Paulo, Piauí e Maranhão.

De acordo com O Globo, o lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS foi preso pelos agentes. Participam da operação, cem policiais que cumprem 33 mandados judiciais sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva.

Imagem: O GloboA Polícia Federal vai fazer buscas no escritório de Lulinha(Imagem:O Globo)A Polícia Federal vai fazer buscas no escritório de Lulinha

Nesta fase operação, a Polícia Federal tem como foco um consórcio de empresas que também negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor automobilístico.

As investigações feitas pelas autoridades indicam a provável ocorrência de tráfico de influência, extorsão e até mesmo corrupção de agentes públicos. Policiais acreditam que tudo era feito pra que fosse criada uma legislação benéfica a essas empresas.

Funcionamento do esquema


De acordo com as investigações, os ex-conselheiros, servidores públicos e empresas de consultorias faziam parte de um esquema de corrupção para negociar os resultados de julgamento nos Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). As empresas que eram acusadas pagavam para terem o nome limpo.

Os acusados são investigados por formação de quadrilha, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e trafico de influências.

Terceira fase

A Polícia Federal confirmou que as ações promovidas na terceira fase são frutos da analise feita com o material apreendido no primeiro momento da Operação em 26 de março de 2015.
Os investigadores ainda concluíram que os novos indícios apontam a participação de outro Conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Humanos (CARF), além de escritórios de advocacia ligados a ele.

Origem do nome "Zelotes"


O nome da Operação vem do adjetivo zelote, referente àquele que finge zelo. O nome faz alusão ao contrate entre a função dos conselheiros do Carf de resguardar os cofres públicos e os possíveis desvios que efetuaram.

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