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Professores de Riacho Frio recorrem ao TJ do Piauí para receberem salários atrasados

"Nós estamos desesperados, sem dinheiro. Queremos uma posição da justiça. O prefeito foi quem descumpriu a lei e nós é quem estamos pagando", reclama a professora Roselânia.

Uma comitiva de professores da rede municipal de Riacho Frio, município localizado a 900 quilômetros de Teresina, procurou o Tribunal de Justiça do Piauí na tentativa de receberem os salários que não são pagos há 3 meses pela prefeitura. Os trabalhadores tiveram o ponto cortado por determinação do prefeito Joaquim Mascarenhas Lustosa (PTB) quando iniciaram uma greve no dia 17 de fevereiro, ficando sem receber pelos meses de março, abril e maio.

Segundo a presidente do sindicato dos professores do município, Roselânia Mascarenhas Nogueira da Cunha, a paralisação se deu por descumprimento do plano de carreiras da categoria e atraso no pagamento do abono de férias dos servidores referente ao ano de 2008. “Em 2010 o prefeito fez um concurso para contratar professores, sendo que a lei aprovada pela Câmara Municipal diz que primeiro os professores do quadro deveriam ter a jornada ampliada para 40 horas” argumenta.

Segundo a sindicalista, após uma provocação da assessoria jurídica do município, que queria a decretação da ilegalidade da greve, o desembargador Haroldo Rehem, do TJ, reconheceu a legalidade do movimento, mas determinou o retorno de 60% dos professores ao trabalho. A categoria cumpriu o determinado e a parte que continuou na greve foi substituída por professores contratados em caráter emergencial.

“Nós estamos desesperados, sem dinheiro. Queremos uma posição da justiça. O prefeito foi quem descumpriu a lei e nós é quem estamos pagando”, reclama a professora Roselânia.

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