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Política

STJ nega soltura e determina que prefeito de Curimatá José Arlindo volte à prisão

O prefeito eleito reassumiu o cargo há cerca de duas semanas, segundo o Fórum de Curimatá.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Sebastião Reis Júnior, negou pedido de progressão de pena a José Arlindo da Silva Filho, prefeito eleito de Curimatá em 2008. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (18).

Imagem: ReproduçãoPrefeito afastado José Arlindo (Imagem:Cidadeverde)Prefeito José Arlindo

José Arlindo foi condenado a 11 anos e 7 meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado, pela justiça do Paraná, e pediu que o cumprimento do restante da pena fosse em regime semiaberto. O prefeito foi preso em novembro de 2008, pela Comissão Investigadora do Crime Organizado, em um sítio em Teresina, acusado de integrar uma quadrilha de roubo de cargas. A Câmara Municipal chegou a dar posse, mas o juiz local anulou a decisão.

O prefeito eleito reassumiu o cargo há cerca de duas semanas, segundo o Fórum de Curimatá.

O ministro relator seguiu o Ministério Público na decisão, argumentando que "o apenado encontra-se evadido desde 06/06/2011 e, portanto, deve (sic) o regime semiaberto suspenso em 20/06/2011". Sebastião julgou pela perda do objeto da ação.

A desembargadora do Tribunal de Justiça, Rosimar Leite, anulou a decisão do desembargador José Ribamar Oliveira e determinou que o prefeito saísse novamente do cargo. A decisão de Oliveira foi dada em junho e após recurso impetrado pelo vice-prefeito Lailson Guerra do PMDB.

O prefeito José Arlindo foi afastado do cargo, primeiramente pelo então juiz da comarca de Curimatá, Luis Henrique Moreira, por ter tomado posse fora do prazo legal, já que estava preso em Pernambuco acusado de participação em roubo de cargas.

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