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Substância que matou criança em ritual ainda é desconhecida

Devido a duvidosa origem do líquido, o IML ainda não pode divulgar o laudo sobre o ocorrido.

O diretor da Polícia Técnico-Científica do Instituto Médico Legal (IML), Antônio Nunes, afirmou ao GP1 que o líquido ingerido pela criança de 10 anos de idade em um ritual de purificação no Maranhão ainda não tem origem confirmada. A criança morreu no dia 28 de abril no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

“Uma das melhores universidades do Brasil não pôde determinar qual é a origem daquela bebida, apenas confirmar o que já sabíamos: não era veneno. Em uma pré-conclusão podemos afirmar que existe a necessidade da realização de novos exames, porém desconhecemos como e onde esse procedimento pode ocorrer, enfim só posso dizer que as substâncias presentes naquele líquido são de fato desconhecidas", afirmou Antônio Nunes.

Depois de ingerir a bebida, a criança passou mal e foi encaminhada para o HUT, onde ficou 14 dias internada, mas morreu após falência dos órgãos, culminando com parada cardíaca. Devido a duvidosa origem do líquido, o IML ainda não pode divulgar o laudo sobre o ocorrido.

Relembre o caso

No dia 14 de abril deste ano, a criança de 10 anos de idade foi internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina em coma e com sintomas de intoxicação.

Ela estava com a cabeça raspada, além de apresentar várias cicatrizes em forma de cruz espalhadas pelo corpo. A suspeita é de que a criança tenha participado de rituais de magia negra, levada pelos próprios pais.

Dias após a morte da menina, outras crianças denunciaram que também participaram de rituais religiosos. Essas mesmas crianças também passaram por exames no Instituto Médico Legal.

No dia 2 de maio, o Conselho Tutelar teve acesso a um laudo, onde afirma que a menina foi abusada sexualmente, e ainda, que o líquido que a criança ingeriu não continha veneno.

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