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Presidente do Sinpoljuspi detalha ocupação na Câmara em Brasília

José Roberto, presidente do Sinpoljuspi, foi um dos agentes que conseguiu adentrar ao prédio da Câmara após a votação do texto-base da Reforma da Previdência.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), José Roberto, conversou com o GP1 na manhã dessa quinta-feira (04) e contou detalhes do episódio ocorrido na noite dessa quarta-feira (03) em Brasília, quando dezenas de agentes ocuparam o plenário da Câmara, onde foi votado e aprovado o texto-base do projeto de Reforma da Previdência. Ele foi um dos agentes que conseguiu adentrar ao prédio da Câmara.

  • Foto: Brunno Suênio/GP1José Roberto, presidente do SinpoljuspiJosé Roberto, presidente do Sinpoljuspi

José Roberto explicou que agentes de todos os estados do Brasil estavam em Brasília reivindicando a inclusão da classe no texto como categoria de aposentadoria especial e o pedido chegou a ser atendido, mas foi revogado posteriormente. “Quando parte das caravanas já havia voltado para seus estados, por volta de meio-dia, fomos informados de que havíamos sido retirados da categoria de aposentadoria especial, então os estados que ainda estavam lá, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Piauí, continuaram a mobilização”, afirmou.

O agente informou que um grupo de aproximadamente 60 agentes conseguiram ocupar ao final da sessão, e cerca de 200 ficaram de fora, em mobilização. “Fomos para o confronto, invadimos o anexo 3 da Câmara, chegamos até a sala das comissões onde acontecia a sessão e fizemos nosso ato na frente dos deputados, exigindo os nossos direitos, porque não admitimos que as outras categorias da segurança pública tenham o benefício da aposentadoria especial e nós não”, colocou.

  • Foto: Wallace Martins/ Futura Press/ Estadão ConteúdoProtesto de agentes penitenciários contra reforma da Previdência no CongressoProtesto de agentes penitenciários contra reforma da Previdência no Congresso

O sindicalista contou que muitos deputados saíram correndo com a chegada dos agentes e que a Polícia Militar reagiu com violência para retirá-los do prédio. “Nós com a cara e a coragem, eles com armamento, com bombas e spray de pimenta, mas a gente não cedeu. A polícia vive com spray de pimenta e gás lacrimogênio, mas isso a gente ‘come com farinha’, bala de borracha a gente segura nas costas. Enquanto estivermos vivos, estaremos lutando”, finalizou.

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