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PL iniciou projeto para crescer nas futuras eleições, diz Samantha Cavalca

A dirigente pontuou que a sigla se identifica como bolsonarista, devido a nova formação no Congresso.

A presidente estadual do Partido Liberal, Samantha Cavalca, afirmou, em entrevista exclusiva ao GP1 nesta quinta-feira (16), que a sigla não voltará ao comando do deputado estadual Fábio Xavier, que atualmente está no Partido dos Trabalhadores. A jornalista ainda falou sobre as eleições de 2022 e declarou que o PL ficou prejudicado com os rumos que seguiu no decorrer do pleito. Além disso, ela destacou que o destino político do partido é seguir alinhado à direita, em busca de crescer em 2024, com as eleições municipais.

A dirigente pontuou que, atualmente, a sigla se identifica como bolsonarista, principalmente devido aos parlamentares que conseguiu eleger para o Congresso Nacional em 2022.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Entrevista com Samantha Cavalcante
Entrevista com Samantha Cavalca

“O PL está posicionado, eu lembro que houve muitas fofocas aqui no Piauí, que eu não sei de onde é que parte isso, de que o PL voltaria para o dirigente antigo [Fábio Xavier]. Não vai voltar. O PL está totalmente alinhado com as bandeiras da direita, as bandeiras do presidente Jair Bolsonaro. Até porque basta ver a composição do Congresso Nacional, ela é feita de bolsonaristas que estão no PL. O presidente nacional Valdemar Costa Neto entendeu isso e a gente já viu que ele está disposto a estar conosco nessa luta pela reformulação, pela retomada que a gente precisa dar ao nosso país”, destacou Samantha.

Reformulação do PL

Samantha Calvaca, que após as eleições gerais de 2022 permaneceu como dirigente do partido, afirmou que a sigla já iniciou a reformulação buscando nomes para a disputa das eleições municipais.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Samantha Cavalcante
Samantha Cavalca

“A gente começou a trabalhar no dia seguinte ao resultado das eleições de 2022. Porque eu tive 20.571 votos e eu entendo como uma confiança da população do Piauí. Então a gente entendeu essa responsabilidade de participar efetivamente de todas as eleições. O segundo turno infelizmente não foi o que a gente estava trabalhando, infelizmente veio com a derrota do presidente Jair Bolsonaro, mas a gente começou essa organização, eu nesse momento estou dividindo o meu tempo, passo 20 dias aqui em Teresina e 10 dias em Brasília, porque também estou acompanhando as movimentações nacionais”, disse a dirigente.

PL se prejudicou com desistência do coronel Diego

Samantha acrescentou que, no decorrer das eleições de 2022, um ponto que prejudicou o Partido Liberal foi a desistência do coronel Diego Melo da corrida eleitoral para o Governo do Estado, que ocorreu para que o PL apoiasse o candidato Sílvio Mendes.

“Nós precisamos nos organizar. Quando a gente começou a trabalhar para essa última eleição, nem tudo aconteceu como esperávamos. Tanto é que os resultados não foram positivos. Eu vou dar um exemplo muito claro: a gente tinha um candidato majoritário, o coronel Diego. Infelizmente, faltando pouquíssimos dias para as eleições, ele desistiu, e na verdade, nem sei dos motivos que levaram a isso, porque eu não fui consultada. Ele deve ter se misturado com os ideais do Sílvio Mendes, que, como eu já disse, achava que tinha uma eleição ganha e as urnas mostraram que não. Então isso meio que atrapalhou a cabeça do eleitor, atrapalhou no sentido de o eleitor olhar se o partido tem um grupo coeso, aí depois não é mais um grupo coeso, não tem candidato majoritário. Ele [coronel Diego] não tinha chance, mas grupo é grupo, é uma relação que você cede e espera que o outro ceda. Então, isso acabou dando essa falta de densidade na reta final da campanha”, declarou a jornalista.

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