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Mossoró - Rio Grande do Norte

Fugitivos retornam para Penitenciária de Mossoró e ficam em celas separadas

Eles foram recapturados ontem, em Marabá, no Pará, durante uma ação conjunta da Polícia Federal e PRF.

Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que haviam escapado da prisão de segurança máxima no dia 14 de fevereiro deste ano, já retornaram para o presídio no Rio Grande do Norte na madrugada desta sexta-feira (05). A fuga, que durou 50 dias, foi inédita no sistema penitenciário federal.

Eles foram recapturados ontem, em Marabá, no Pará, durante uma ação conjunta da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Após a recaptura, no início da tarde dessa quinta-feira, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram submetidos a oitiva, no entanto, a dupla permaneceu em silêncio.

Foto: Divulgação/Polícia FederalRogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, fugitivos de Mossoró, foram presos novamente
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, fugitivos de Mossoró, foram presos novamente

Após deixarem a delegacia de Marabá, foram encaminhados ao aeroporto, de onde a aeronave da PF decolou, chegando a Mossoró na madrugada desta sexta-feira. Os fugitivos passaram por exames de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).

No presídio, eles já estão em celas separadas sob constante monitoramento, conforme determinado pelo Ministério da Justiça.

A fuga

Mendonça e Nascimento, originalmente do Acre, estavam na unidade desde setembro de 2023. Eles conseguiram escapar abrindo passagem por um buraco atrás de uma luminária do presídio e cortando duas cercas de arame, usando ferramentas de uma obra que ocorria no local. Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

Após a fuga, autoridades locais e federais criaram uma força-tarefa para capturar os fugitivos. O grupo incluía a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar do estado. A Força Nacional também foi enviada para ajudar na operação, mas deixou a força-tarefa em 30 de março, após 46 dias de buscas. A partir de então, as buscas passaram a ser focadas em ações de inteligência.

A operação de recaptura custou R$ 2,1 milhões aos cofres públicos, segundo um levantamento. A Polícia Federal gastou R$ 497.812, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) desembolsou R$ 372.218,62 e a Força Nacional, R$ 1.245.549, totalizando R$ 2.115.579.

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