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Colunista Brunno Suênio
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Prefeito piauiense processa popular por ter sido chamado de "viado"

Ação pede condenação pelos crimes de ameaça, injúria, calúnia, difamação e uma indenização de R$ 50 mil.

O prefeito Pedro Teixeira Júnior (MDB), mais conhecido como “Pedro Filho”, do Município de Madeiro, ingressou com uma Queixa Crime no dia 6 de fevereiro contra um popular chamado ‘Ronaldo Latão’, alegando que a todo momento vem sofrendo ofensas contra a sua reputação, honra e dignidade, chegando ao ponto de ter sua integridade física ou mesmo a vida ameaçada.

O processo narra uma série de hostilidades desferidas em grupos de WhatsApp composto por centenas de membros, não só da cidade de Madeiro, mas de toda a região, inclusive por conterrâneos que estão viajando ou morando em diversas partes do Brasil.

O prefeito afirma que em 23 de janeiro foi surpreendido ao acordar pela manhã e se deparar com dezenas de mensagens em seu telefone, e começou a receber ligações de amigos e conhecidos, dando conta que Ronaldo Latão havia colocado no grupo de WhatsApp denominado ‘Galera do Madeiro’ uma mensagem em áudio, afirmando que Pedro Filho é gay e que este tem um caso amoroso com uma pessoa chamada Junior do Oscar.

Foto: Lucas Dias/GP1Pedro Filho, Prefeito de Madeiro
Pedro Filho, Prefeito de Madeiro

A transcrição do áudio da mensagem que Ronaldo Latão divulgou no grupo de WhatsApp se refere a Pedro Filho da seguinte forma: “ele é genro do Bibí lá da Sapucaia, só que o bicho queima, o Junior do Oscar só é mais ele, não sai de cima, é viado puro".

Na petição inicial o prefeito afirma que Ronaldo Latão cometeu os crimes de ameaça, injúria, calúnia e difamação, e pede uma medida protetiva para determinar que ele mantenha uma distância de 500 metros, sob pena de multa, tendo em vista as ameaças praticadas.

A ação pede a condenação de Ronaldo Latão nos crimes elencados e uma indenização a título de reparação por danos morais sofridos, no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

O processo corre na Vara Única da Comarca de Luzilândia.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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