O Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa ( DHPP ) indiciou Pedro Rocha Pereira e Farias , 23 anos, pelo feminicídio de Gisele Maria Pinheiro Pereira Claudino , 33 anos, brutalmente assassinada com cerca de 20 golpes de canivete no último dia 05 de abril deste ano, no conjunto Tancredo Neves, zona sul de Teresina.

O relatório foi remetido ao Pode Judiciário pela delegada Nathália Figueiredo, nessa sexta-feira (11).

Foto: Reprodução
Pedro Rocha Farias e Gisele Pereira
Pedro Rocha Farias e Gisele Pereira

No relatório, a delegada Nathália Figueiredo afirmou que ouviu todas as testemunhas do caso e os elementos de prova, colhidos durante a produção do inquérito policial, permitiram à Polícia Civil relatar o caso, indiciando o Pedro Rocha por feminicídio.

“Eu remeti o relatório ao Judiciário e o indiciei por crime de feminicídio, que prevê casos de aumento de pena por ter sido praticado no contexto de meio cruel e sem chance de defesa para a vítima”, pontuou a delegada Nathália Figueiredo.

Acusado confessou o crime

Logo depois de assassinar Gisele Maria Pinheiro Pereira Claudino, Pedro Rocha Pereira e Farias foi preso em flagrante e confessou ter praticado o crime brutal contra a ex-companheira, com quem viveu por três anos e estava separado há cerca de 15 dias, quando ocorreu o assassinato.

Em sede de interrogatório, ele afirmou que cometeu o assassinato após encontrar mensagens no celular de Gisele que indicavam que ela estava se relacionando com outra pessoa. “Ele informou que teria tido acesso ao celular dela e visto algumas mensagens que o descontentaram, e após confrontá-la ele teria perdido o controle e praticado esse crime tão brutal, que é o feminicídio”, afirmou a delegada Nathália Figueiredo.

Rapidinhas

TRE decide hoje se vereadora Tatiana Medeiros continuará presa

O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) vai julgar, logo mais, às 14 horas, o pedido de habeas corpus da vereadora Tatiana Medeiros. A sessão será por videoconferência no Plenário do TRE-PI.

O relator do pedido é o juiz José Maria de Araújo Costa.

Prisão preventiva

A vereadora foi presa no dia 3 de abril deste ano durante a segunda fase da operação Escudo Eleitoral da Polícia Federal. Ela é acusada de ter ligação com facção Bonde dos 40 e ter a campanha eleitoral financiada pela organização, além de compras de votos nas eleições de 2024. Além disso, também foi apontado o uso do Instituto Vamos Juntos, ONG que pertence à parlamentar, para lavagem de dinheiro oriundo da facção criminosa e captação ilícita de sufrágio.

Ordens judiciais expedidas pelo 1ª Juízo de Garantias da Justiça Eleitoral no Piauí determinaram a suspensão das atividades da ONG, assim como o afastamento da vereadora da Câmara Municipal de Teresina.

Tatiana Medeiros passou por audiência de custódia em 4 de abril, ocasião em que o juiz Luís Henrique Moreira Rego manteve a prisão preventiva da parlamentar. Por ser advogada, a vereadora foi encaminhada para um alojamento do Quartel Geral da Polícia Militar, onde permanece detida.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1