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Drogas no esporte é uma realidade

A maioria desses usuários de drogas tem por objetivo melhorar a aparência física

Especialistas afirmam que, considerando as pessoas que utilizam drogas em associação com a prática esportiva, o número de atletas recreacionais é maior do que o número de atletas de competição. A maioria desses usuários de drogas tem por objetivo melhorar a aparência física. Isso significa que a grande maioria dessas pessoas comuns está nas academias.

A real estimativa do número de usuários de drogas no esporte não é possível porque muitos atletas de competição conseguem escapar dos testes antidoping, e os atletas recreacionais (praticantes de musculação) não são testados, nem mesmo nas competições de fisiculturismo Brasil afora.

A motivação dos dirigentes esportivos para o desenvolvimento de técnicas antidoping são os valores morais da competição "limpa". No entanto, em uma pesquisa recente, 98% dos atletas avaliados responderam que usariam drogas para ganhar uma medalha olímpica se tivessem a garantia de que não seriam pegos nos testes antidoping. Uma constatação é que a ética esportiva não está se impondo sobre os interesses econômicos e a vaidade pessoal.

Especialistas afirmam que pouca ênfase tem sido dada à saúde dos atletas em textos científicos sobre doping, mas, por outro lado, muitos atletas não parecem estar preocupados com a própria saúde. Em uma pesquisa realizada, foi constatado que 50% dos atletas responderam que usariam drogas que garantissem vitórias em todas as competições em que participassem durante cinco anos, mesmo que morressem em seguida.

Foto: Arquivo pessoalDemóstenes Ribeiro
Demóstenes Ribeiro

É uma pena que atletas estejam dispostos a arriscar suas próprias vidas por um pódio. E já que um trabalho de conscientização sobre os efeitos colaterais não é suficiente para barrar o uso das drogas, só resta restringir a venda das drogas. Nesse quesito, Teresina saiu na frente, pois foi uma das primeiras capitais a aprovar uma lei que restringia a venda de anabolizantes, projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Teresina pelo vereador da época, Rodrigo Ferraz, projeto sugerido por mim mesmo, o professor Demóstenes Ribeiro.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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