O deputado estadual gaúcho, Gilmar Sossella (PDT), protocolou, dia 11, o documento que propõe que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa tome as providências necessárias a fim de declarar os Senhores Ronaldo de Assis Moreira, conhecido como Ronaldinho Gaúcho, e seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira, persona non grata no Rio Grande do Sul. E tudo porque o Ronaldinho preferiu o Flamengo ao Grêmio.
Com todo o respeito ao deputado e à sua vida pública, não é por essa forma que se pretende educar uma sociedade e preservar a cultura gaúcha. Revanchismo não faz parte de povos civilizados. E eu fico a imaginar até que ponto vai a extravagância conservadorista e provinciana desse parlamentar. Como considerar "persona non grata" a família Moreira, que recolhe impostos ao Estado com os investimentos imobiliários que aí possui e cujas contribuições vão pagar justamente as benesses públicas dos senhores parlamentares? Ora, o deputado está indiretamente provocando a agressividade pública contra cidadãos. E isso é inaceitável. Vivemos em pleno século 21, e será que a crucificação de Cristo ainda não serviu de exemplo negativo aos acusadores irresponsáveis? Vamos devagar com o andor, deputado! Não confunda alhos por bugalhos. Não traga ao Parlamento problemas de foro particular e clubístico. Não seja ridículo perante o Brasil. Ostente a bandeira do Rio Grande com altivez, sem picuinhas domésticas. O senhor não pode falar em nome do povo gaúcho para defender o glorioso Grêmio Futebol Clube. E como ficam os torcedores do Internacional? Eles concordam com essa moção de repúdio estapafúrdia?
*Julio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Com todo o respeito ao deputado e à sua vida pública, não é por essa forma que se pretende educar uma sociedade e preservar a cultura gaúcha. Revanchismo não faz parte de povos civilizados. E eu fico a imaginar até que ponto vai a extravagância conservadorista e provinciana desse parlamentar. Como considerar "persona non grata" a família Moreira, que recolhe impostos ao Estado com os investimentos imobiliários que aí possui e cujas contribuições vão pagar justamente as benesses públicas dos senhores parlamentares? Ora, o deputado está indiretamente provocando a agressividade pública contra cidadãos. E isso é inaceitável. Vivemos em pleno século 21, e será que a crucificação de Cristo ainda não serviu de exemplo negativo aos acusadores irresponsáveis? Vamos devagar com o andor, deputado! Não confunda alhos por bugalhos. Não traga ao Parlamento problemas de foro particular e clubístico. Não seja ridículo perante o Brasil. Ostente a bandeira do Rio Grande com altivez, sem picuinhas domésticas. O senhor não pode falar em nome do povo gaúcho para defender o glorioso Grêmio Futebol Clube. E como ficam os torcedores do Internacional? Eles concordam com essa moção de repúdio estapafúrdia?
*Julio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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