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Zózimo Tavares (*)

Imagem: Divulgação / GP1Clique para ampliarGovernador Wilson Martins(Imagem:Divulgação / GP1)Governador Wilson Martins
A Secretaria de Comunicação divulgou nota ontem informando que o governador Wilson Martins aceitou pela manhã o pedido de exoneração do diretor-geral do Instituto de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater), Chico Filho. Como se sabe, o auxiliar do governador foi preso na quarta-feira pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal, sob a acusação de estar envolvido num esquema de desvio de recursos públicos quando foi prefeito de Uruçuí.

Quando tomou conhecimento da “Operação Geleira”, o governador estava em Brasília. E abordou a questão com muitos rodeios, alegando, em resumo, que era prudente aguardar o desfecho do caso. A nota divulgada ontem deixou claro, avalio, que, se o ex-deputado e ex-prefeito Chico Filho não pede para sair do governo, ele sairia da prisão direto para seu cargo no Emater.

O governador Wilson Martins perdeu uma chance de ouro de mostrar a força de seu pulso e a firmeza de seu governo. Sua atitude deveria ser a de antecipar-se ao pedido do presidente da Emater e exonerá-lo sem delongas, para deixar patente que não será tão leniente com os desmandos na administração pública quanto foi o seu antecessor.

Diante do que houve, porém, não será surpresa se o governador convidar para o lugar de seu aliado Chico Filho o seu irmão gêmeo e sósia, Zé Nordeste, prefeito de Canavieira, ou qualquer outro nome que ele venha a indicar. Francamente!

(*) Editor-chefe do Diário do Povo

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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