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Desembargador Edvaldo Moura recebe homenagem de advogados, procuradores e amigos

Artigo do desembargador Edvaldo Pereira de Moura, que é diretor da ESMEPI e professor da UESPI.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Desembargador Edvaldo Moura
Desembargador Edvaldo Moura

Edvaldo Pereira de Moura, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí; Professor da UESPI; Vice-presidente do IMB e COPEDEM

Na manhã dessa quarta (09), por ocasião da Sessão da Câmara Criminal, de que é presidente, o desembargador Edvaldo Pereira de Moura foi alvo de significativa e comovente homenagem prestada por seus pares, advogados, procuradores e funcionários amigos. Dentre os que se manifestaram está a sua assessora Ana Letícia Leonel, Mesrra e Doutora pela Unisinos, do Rio Grande do Sul, que, sinteticamente, assim se expressou:

São recentes os estudos sobre a concepção do que é a gratidão e dos seus benefícios para a nossa existência. Graças ao psicólogo estadunidense Abraham Maslow, que coordenou pesquisas voltadas à sua compreensão, foi possível entender melhor o que é esse sentimento e quais são as suas interferências positivas no nosso cotidiano. Pelos seus estudos, concluiu-se que as pessoas que praticam esse ato são mais felizes e que a própria gratidão, em si, é contagiante.

Isso justifica o sentimento de todos os servidores do Gabinete do Desembargador Edvaldo Pereira de Moura. Entre tantas teses jurídicas, olhar humano do processo, análise do caso com cuidado e de forma detalhada, atendimento cortês às partes e advogados, correções pontuais e merecidas, este homem nos ensinou que a felicidade em trabalhar também vem do próprio sentimento da gratidão.

Isso porque todos que o conhecem sabem que característica marcante de sua personalidade é a gratidão às pessoas que o cercam. Por isso que a escolhemos para dar início a esta singela e pequena demonstração do grande sentimento de admiração que temos, assim, como o tem muitas pessoas dos quatro cantos do Piauí.

Essa personalidade que convivemos no dia a dia gerou, em nós, o exemplo de ser humano que temos orgulho em mostrar aos nossos filhos, levando a mensagem que garra, empenho, inteligência, honestidade, lealdade, empatia e alegria podem fazer o ser humano chegar a lugares altos.

Juiz desde 1977 e desembargador desde 2002, todos os dias o Desembargador Edvaldo revela o seu orgulho em ser o retrato fiel e sem retoque do cidadão oriundo de berço humilde, que a custo de extremas superações pessoais, dedicação aos estudos e perseverança nos seus objetivos, chegou aos patamares superiores do seu meio.

Filho de um sargento da Polícia Militar do Piauí e de uma professora primária do interior, viveu as limitações da pobreza sem, no entanto, deixar de contar com a diuturna e rigorosa vigilância moral do seu saudoso e respeitado genitor, José Francisco de Moura, e com a condução intransigente nos estudos de sua extremosa mãe, Ana Rosa Pereira de Moura, que era a única educadora do lugarejo em que morava.

Ainda criança, trabalhou como ajudante de pedreiro, vendedor de couro de bode e ajudante de doceiro de buriti. Foi crescendo e, sem descuidar dos estudos, foi vendedor de picolé e locutor da Rádio Clube de Teresina, de forma que as pequenas remunerações que recebia completava a modesta ajuda dos seus pais, que lhe vinha do interior. E os estudos eram aproveitados a cada minuto, mesmo porque o esforço da família também tinha como fundamento a inteligência do menino. A mãe, conhecedora do ambiente de aprendizagem, comentava com o marido: "esse menino tem Qi acima do normal. Ele é superdotado".

Porém, nas limitações da época e do ambiente, o incentivo ao desenvolvimento de suas altas habilidades contou, mesmo, com seu esforço pessoal.

O perfil do menino pobre do interior piauiense, que aos 13 anos de idade presenciou, no Fórum de sua cidade natal, um julgamento injusto de um parente próximo, realizado pelo Tribunal do Júri, sob a Presidência de um magistrado omisso e parcial, fez com que assumisse a si o compromisso de que, quando crescesse, seria Juiz de Direito, para manter um comportamento condizente com a dignidade da Justiça e a intangibilidade do Poder Judiciário. O seu juramento foi cumprido, depois de passar pela Polícia Civil do Piauí, como Delegado de Carreira, titular de quase todas as delegacias distritais de Teresina e professor fundador de Direito Penal e Processual Penal, da Academia de Polícia Civil do Piauí.

Não foi só aí que recebeu reconhecimento de seus alunos. É professor efetivo da Universidade Estadual do Piauí há quase 30 (trinta) anos, aclamado por sua dedicação e preparo. Porém, extremamente humilde em sua sabendo.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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