O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), saiu em defesa do Padre Júlio Lancelotti, na noite dessa quinta-feira (04), dizendo que o pároco segue o exemplo de Jesus Cristo.

"Conheço o trabalho do padre que, além de ser reconhecido pelas principais instituições públicas e privadas, é muito estimado pela sua seriedade e cuidado com aqueles que vivem em condições de rua. Que Deus continue guiando mais pessoas assim como o padre Júlio Lancelotti, pois estes sim seguem o exemplo de Jesus Cristo".

O ministro prestou solidariedade ao religioso, após a Câmara Municipal de São Paulo reunir algumas assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), solicitada pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil). O objetivo é investigar ONGs que trabalham com pessoas em situação de rua e convocar o Padre Julio Lancelotti para "prestar esclarecimentos". Rubinho chama ao padre de "cafetão da miséria".

No requerimento apresentado inicialmente por Rubinho, há 22 assinaturas de parlamentares. No entanto, nos últimos dias, pelo menos quatro vereadores retiraram seu apoio: Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (União Brasil).

Até o momento, os seguintes parlamentares seguem com sua assinatura: Rubinho Nunes (União); Major Palumbo (PP); Beto do Social (PSDB); Sansão Pereira (Republicanos); Adilson Amadeu (União); Isac Félix (PL); Fábio Riva (PSDB); João Jorge (PSDB); Jorge Wilson (Republicanos); Gilson Barreto (PSDB); Nunes Peixeiro (MDB); Rute Costa (PSDB); Rodrigo Goulart (PSD); Danilo do Posto de Saúde (Podemos); Milton Ferreira (Podemos), além de outras duas assinaturas não identificadas.