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Brasil

Crédito da casa própria recua mais de 50% em outubro

Em relação a setembro, a queda no crédito imobiliário foi de 13,1%

Em outubro o volume de empréstimos para compra e construção de imóveis foi de R$ 4,7 bilhões, uma queda de 53,8% em comparação ao mesmo mês em 2014, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança em São Paulo).
Imagem: ReproduçãoCrédito da casa própria recua mais de 50% em outubro(Imagem:Reprodução)Crédito da casa própria recua mais de 50% em outubro

Em setembro, a queda no volume financiado foi de 13,1%. O volume financiado usa recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A queda é atribuída às “condições macroeconômicas adversas” e à greve dos bancários no período, que se estendeu até outubro.

Nos dez primeiros meses do ano R$ 66,7 bilhões foram destinados para a aquisição e construção de imóveis, resultado 28,4% inferior ao apurado no mesmo período em 2014, de acordo com Abecip.

Em 12 meses, até o mês de outubro, o montante de empréstimos para aquisição e construção da casa própria foi de R$ 86,3% bilhões, um recuo de 24,1% em relação aos 12 meses anteriores.

Número de unidades financiadas


Em outubro 20,4 mil imóveis receberam recursos, mais de 55% menor que o apurado no mês passado. Em setembro deste ano, houve queda de 18,5%. Entre janeiro e outubro 301,5 mil imóveis foram financiados, sinalizando um recuo de 32,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, até outubro, foram financiados 392,6 mil imóveis , com um recuo de 28,1% em relação aos 12 meses anteriores.

Poupança

De acordo com a Abecip, as cadernetas de poupança com recursos do SBPE vêm repetindo os resultados negativos desde o início de 2015. Apesar dos saques serem maiores que os depósitos, a captação líquida negativa em outubro foi de R$ 2,8 bilhões. Comparado a setembro, quando o resultado foi de R$ 5,4 bilhões negativos, obteve uma pequena melhora.

A Abecip afirma que o atual patamar da Selic (14,25% ao ano) tem ampliado a remuneração das aplicações financeiras a ela atreladas, em detrimento dos depósitos de poupança.

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