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No Conselhão, Barbosa propõe limitar alta do gasto público

O ministro propôs o estabelecimento de uma margem fiscal legal. Para Trabuco, presidente do Bradesco, a angústia do brasileiro é a recessão.

Na tarde desta quinta-feira (28), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, propôs a criação de um limite legal para o crescimento do gasto público.

De acordo com a conta do “Conselhão” no Twitter, o ministro também propôs o estabelecimento de uma “margem fiscal legal” para acomodar eventuais flutuações de receita.
Imagem: André Dusek/Estadão ConteúdoReunião do Conselhão, em Brasília(Imagem:André Dusek/Estadão Conteúdo)Reunião do Conselhão, em Brasília

Nesta quinta, o Tesouro Nacional também informou um rombo recorde nas contas do governo. Em 2015, o rombo foi de R$ 114,98 bilhões, que corresponde a 1,94% do Produto Interno Bruto (PIB).

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner abriu o encontro e ao anunciar a presidente Dilma Rousseff, os integrantes do ‘Conselhão’ aplaudiram de pé.

"As pessoas precisam ter coragem de abrir suas convicções no debate com a sociedade. A verdade nossa não é necessariamente única e não é obrigatoriamente a melhor. Até porque a melhor verdade é aquela que brota do conflito de ideias", disse o ministro.

"Eu estava dizendo, senhora presidenta, que as democracias mais maduras se utilizam dessa ferramenta do conselho", afirmou quando Dilma chegou ao salão.

Recessão

A reunião do conselho foi fechada para os jornalistas, que puderam acompanhar apenas o discurso inicial de Jaques Wagner e o início da fala de Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco. Para ele, angústia do brasileiro é a recessão.

"Cada um de nos é protagonista do que o país é hoje. Todos somos perdedores, pois na recessão todo mundo perde. Cada um de nós tem uma pauta própria de como sair do imobilismo. Dentro da pautas de cada um, haverá intenções para uma pauta de convergências. É preciso criar consequências deste encontro para ações compartilhadas. A crise é diferente de todas as outras, mas precisa ser resolvida no curto prazo. No longo prazo, o Brasil sempre será terra de oportunidades pela infindável força de seus trabalhadores", disse.

Apesar da grave crise, Trabuco se mostra confiante para driblar a crise. "Acredito que muitas coisas boas estão aí para dar início a essa retomada", pontuou.

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