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Acusado de custear morte de radialista tem habeas corpus negado

O radialista foi morto durante a transmissão de seu programa na rádio Liberdade FM, em Camocim.

Na última terça-feira (23), em sessão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará, o homem acusado de participar do homicídio do radialista Gleydson Carvalho, teve habeas corpus negado. Francisco Pereira da Silva está preso desde dezembro de 2015, acusado de ser financiador da morte do radialista em Camocim (CE).

Imagem: Reprodução/FacebookClique para ampliarRadialista Gleydson Araújo(Imagem:Reprodução/Facebook)Radialista Gleydson Araújo
O réu foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificulta defesa da vítima) e organização criminosa. Alegando falta de fundamentação na decretação da prisão de Francisco e excesso de prazo na formação da culpa, a defesa entrou com pedido de habeas corpus para que o acusado respondesse em liberdade.

O relator do processo, o desembargador Mário Parente Teófilo Neto afirmou que a prisão do réu está devidamente fundamentada na garantia da ordem pública. O magistrado acrescentou ainda que Francisco é uma pessoa perigosa e sua liberdade coloraria risco a segurança das testemunhas.

Entenda o caso

O radialista Gleydson Carvalho foi assassinado a tiros no dia 6 de agosto de 2015, quando apresentava um programa na Rádio Liberdade FM. De acordo com a Polícia Militar, dois homens chegaram ao local dizendo que queriam fazer um anúncio.

Em seguida, os bandidos renderam a recepcionista e invadiram o estúdio onde o radialista apresentava o programa, dispararam e fugiram. Testemunhas afirmam que na hora do assassinato, a transmissão estava com programação musical.

Gleydson chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Deputado Murilo Aguiar, mas morreu no caminho.

Câmeras de segurança mostram os dois suspeitos em frente à rádio três dias antes do crime. O Ministério Público do Ceará acredita que o crime tenha sido motivado por razões políticas, já que o radialista fazia críticas a parlamentares.

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