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Justiça decide fazer novo júri do massacre do Carandiru

A rebelião no Carandiru aconteceu em 2 de outubro de 1992, onde 340 homens da Tropa de Choque e da Ronda Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) invadiram o pavilhão 9 do presídio.

Nesta terça-feira (11), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu realizar novo julgamento dos policias militares envolvidos no episódio que ficou conhecido como massacre do Carandiru. No ano passado, a 4ª Câmara Criminal do TJ-SP decidiu anular os juris que condenaram os 74 PMs pela morte de 111 presos na contenção de uma rebelião ocorrida em outubro de 1992.

Em sessão nesta terça, os desembargadores deveriam escolher se, após a anulação, eles deveriam ser inocentados ou julgados novamente. Por 4 votos a 1, os magistrados decidiram pela segunda opção. Com isso, os PMs voltarão a se sentar no banco dos réus.

  • Foto: Sergio Castro/Agencia Estado/DedocIncêndio na Casa de Detenção de São Paulo, Carandiru, no dia do massacre Incêndio na Casa de Detenção de São Paulo, Carandiru, no dia do massacre

Devido ao grande número de investigados e de vítimas, o julgamento do Carandiru já foi considerado o maior da história, foi anulado e durou dois anos — de 2013 a 2014 — e foi feito em cinco etapas.

A rebelião no Carandiru aconteceu em 2 de outubro de 1992, onde 340 homens da Tropa de Choque e da Ronda Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) invadiram o pavilhão 9 do presídio com a missão de conter os presos.

De acordo com a Veja, quando chegaram no segundo andar do pavilhão, o foco da revolta, os policiais executaram à queima roupa 111 detentos, segundo a denúncia do Ministério Público. Os advogados dos policiais alegaram que eles agiram em legítima defesa.

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