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Advogada ferida no ataque a acampamento pró-Lula relata ameaças

O segurança Jeferson Lima, atingido no pescoço, já deixou a UTI.

Uma das feridas no ataque a tiros contra o acampamento de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a advogada Márcia Koakoski, de 42 anos, afirmou que ouviu pessoas fazendo ameaças de morte no local, antes dos disparos. Ela contou que estava acampada havia dois dias.

Além dela, também ficou ferido no ataque o segurança voluntário Jeferson Lima de Menezes, que foi atingido no pescoço. De acordo com o Globo, ele está internado no Hospital do Trabalhador, mas já deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

  • Foto: Theo Marques/FramePhoto/Estadão ConteúdoAcampamento Pró-Lula em CuritibaAcampamento Pró-Lula em Curitiba

Segundo relato da advogada, todos estavam dormindo, na madrugada de sábado, no acampamento montado desde o dia 7 de abril distante 1 quilômetro da sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso. Mas, por volta das 2h foram ouvidos gritos de pessoas fazendo ameaças e dos próprios seguranças. Márcia Koakoski ouviu os agressores gritando que voltariam para matar todas aquelas pessoas.

“Estávamos dormindo e, por volta das duas horas, ouvimos uns gritos dados pelo vigias. Eles não têm arma e gritam para espantar as pessoas que fazem ameaças. Havia pessoas gritando ameaças, que iam voltar e matar aquelas pessoas. Foi uma situação delicada. As pessoas se levantaram, todos assustados. Aí os ânimos foram se acalmando, porque várias vezes, o tempo inteiro na realidade, o acampamento foi objeto de ofensas, as pessoas passam gritando”, contou a advogada, que ficou ferida sem gravidade no ombro, atingida por estilhaços de um banheiro químico que foi alvo tiros.

Nesse sábado (28), a polícia teve acesso a um vídeo que mostra o exato momento em que os atiradores disparam contra o acampamento.

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