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PF adquire sistema que deve armazenar dados de 50 milhões de pessoas

O mecanismo adquirido pela Polícia Federal cruza dados de impressões digitais e reconhecimento facial.

A Polícia Federal firmou nesta segunda-feira (05) contrato de compra e implementação de um sistema chamado ABIS (Solução Automatizada de Identificação Biométrica), que permite a identificação de pessoas com coleta, armazenamento e o cruzamento de dados da impressão digital e o reconhecimento facial.

Segundo a revista Oeste, a aquisição assinada pelo diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, era uma vontade antiga da instituição, mas que por conta de “pendências junto ao Tribunal de Contas da União”, as solicitações anteriores haviam sido negadas.

De acordo com a Polícia Federal, o ABIS vai “proporcionar a unificação de dados das Secretarias de Segurança Pública”, possibilitando que as polícias estaduais tenham acesso a uma base biométrica nacional. O sistema deverá armazenar, em 48 meses, dados de 50,2 milhões de indivíduos, com possibilidade de expansão, podendo ter dados de até 200 milhões de pessoas. “Com o tempo, poderá haver a completa integração com outros modelos de identificação biométrica, como íris e voz”, afirma a PF.

A ferramenta já vai estar abastecida com 22,2 milhões de dados importados do AFIS (Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais) assim que entrar em funcionamento. O AFIS, que é usado pela PF há 16 anos, é acionado para identificar impressões digitais na investigação de crimes, em casos de pessoas desaparecidas, na cooperação internacional e também para identificar corpos.

O órgão também adquiriu um conjunto de “estações de cadastramento, estações forenses e dispositivos móveis de coleta, verificação e identificação de alto padrão tecnológico”. Ainda conforme a PF, “cada um dos papiloscopistas policiais federais terá à sua disposição uma estação portátil ABIS operacional, apta a operar em qualquer unidade da PF, conectada ao ABIS central, permitindo assim, maior agilidade na análise de vestígios papiloscópicos revelados em cenas de crimes”, afirmou a Polícia Federal.

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