Fechar
GP1

Brasil

Ministro Luiz Marinho suspende portaria que restringe trabalho aos feriados

De acordo com o ministro, um novo texto será editado, para entrar em vigor em março de 2024.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, declarou na noite dessa quarta-feira (22) que vai revogar a portaria que restringe o trabalho de funcionários do comércio aos domingos e feriados.

Segundo o ministro, um novo texto será editado, para entrar em vigor em março de 2024 e, em paralelo, será criado um grupo de trabalho para discutir o conteúdo do texto. A lei anterior, que facilita o trabalho nessas datas, continuará em vigor até lá.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Deputado Federal Luiz Marinho
Deputado Federal Luiz Marinho

“Passa a valer o que era antes, a portaria de 2021. Vamos editar uma nova, que entrará em vigor em março. Até lá, vamos negociar. Pode ser que o texto fique igual, pode ser que seja alterado”, pontuou o ministro Luiz Marinho.

Na semana passada, uma portaria do Ministério do Trabalho determinou a necessidade de acordo prévio coletivo conduzido por sindicatos para que lojas pudessem abrir aos domingos e feriados, causando uma forte reação negativa de entidades ligadas ao comércio e uma mobilização no Congresso Nacional para a derrubada da decisão com um decreto legislativo.

Marinho decidiu então se antecipar a esse movimento e suspender a medida. Conforme o ministro, houve entendimento errado da portaria que, segundo ele, irá restringir apenas os feriados a novos critérios, e não os domingos.

“Estamos falando de portaria que regula processo de funcionamento do comércio aos feriados, tão somente. Ela é clara e transparente, os domingos estão legislados por lei. Uma portaria de 2021, essa sim contrariando a lei, deu entendimento de que os feriados também não teriam necessidade (de acordo coletivo prévio com sindicatos) e o patrão da loja poderia na véspera falar para (o empregado) ir trabalhar”, explanou o ministro Luiz Marinho.

O ministro reafirmou que o trabalho aos feriados precisa ser regulado, mas que o grupo de trabalho com representantes do governo, trabalhadores e entidades empresariais irá ajudar na definição do novo texto.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.