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Justiça solta líder sem-terra acusado de de extorquir fazendeiros em São Paulo

O líder sem-terra e outras duas pessoas são acusados de exigir dinheiro de seis fazendeiros em SP.

O Tribunal da Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu, nesta segunda-feira (12), o habeas corpus de José Rainha Júnior, líder da Frente Nacional de Lutas (FNL) e outras duas pessoas. O militante do Movimento Sem-Terra e os outros homens estavam presos desde março por acusações de extorsão de fazendeiros na região de Pontal do Paranapanema (SP).

José Rainha, Luciano de Lima e Cláudio Ribeiro estavam presos no Centro de Detenção Provisória de Caiuá (SP) desde 4 de março. Segundo denúncias, eles pediam altas quantias de dinheiro a produtores rurais para que não invadissem suas propriedades. A Polícia Civil recebeu recibos bancários que mostram que o empresário do ramo de agronegócio, Henrique Duarte Prata, fez seis transferências de R$ 60 mil para a conta de Luciano.

O ‘’Carnaval Vermelho’’, nome dado as invasões, foi a primeira manifestação do grupo sem-terra no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os militantes ocuparam áreas devolutas do Estado para a implementação da reforma agrária. A revogação da prisão preventiva foi feita esta segunda-feira (12) por dois desembargadores da 13ª Câmara de Direito Criminal do TJSP.

A decisão de liberar o acusado acontece em meio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento Sem Terra. Rainha participou por anos do grupo, até sair e fundar o FNL. Uma das primeiras ações da CPI do MST foi visitar uma fazenda invadida no município de Rosana (SP), lá os deputados relataram que os moradores residem em situações ‘’sub-humanas’’.

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