Fechar
GP1

Brasil

Brasil ultrapassa 200 milhões de habitantes, aponta Censo 2022

O instituto mostrou que a taxa de crescimento anual foi a menor entre os registros já realizados.

O resultado dos dados do Censo 2022 foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta terça-feira (28). As informações apontam que a população no Brasil aumentou 12.306.713 em relação aos números de habitantes de 2010, que eram de 190.755.799, porém, a taxa do crescimento é a menor já registrada. O número de habitantes registrado na pesquisa é de 203.062.512.

“Isso resulta em uma taxa de crescimento anual de 0,52%, a menor já observada desde o início da série histórica iniciada em 1872, ano da primeira operação censitária do país”, informou o IBGE.

Foto: Geraldo Magela/Agência SenadoIBGE
IBGE

Conforme a pesquisa, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná, são os cinco Estados com maior concentração de residentes. Além disso, houve um aumento de 34% no número dos domicílios. Em 2010, foram contabilizadas 67.569.688 casas e em 2022 foram contabilizados 90.688.021 domicílios.

Os resultados do censo confirmam que o Sudeste do país continua sendo a região mais populosa, com um total de 84,8 milhões de habitantes, sendo 41,8% da população brasileira. O Nordeste ficou em segundo lugar, com 54,6 milhões de pessoas, representando 26,9% dos habitantes do país. Mesmo sendo as regiões mais populosas, as duas partes do país registraram uma menor taxa de crescimento anual.

No total, foram registrados 20 municípios com menor número de moradores, eles representam apenas 0,01% da população do país. Três dessas localidades foram registradas tendo menos de mil habitantes, são eles: Serra da Saudade, em Minas Gerais, com 833 cidadãos, Borá, cidade de São Paulo, com 907 pessoa e Anhanguera, em Goiás com 924 habitantes.

Censo 2022

Conforme o IBGE, o censo do ano de 2022 foi a 13ª pesquisa realizada no Brasil. Os censos são realizados a cada 10 anos, mas devido à Covid-19 a coleta de informações foi adiada no ano de 2020. O instituto justificou que em 2021 o levantamento não foi realizado por conta do “profundo corte orçamentário”.

Os recenseadores do IBGE foram até 106,8 milhões de domicílios durante todo o ano passado, para poderem ter resultados mais precisos. O Instituto afirma que os resultados do Censo são importantes, pois são utilizados no planejamento social e econômico do país.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.