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Lula reclama de paralisação da Educação: "não há razão para greve"

Em sua fala, o presidente criticou o reajuste salarial de professores e técnicos das instituições.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta segunda-feira (10), com os reitores das instituições federais que estão em greve. No encontro, ele anunciou alguns investimentos nas universidades e institutos federais, mas também aproveitou para criticar os sindicalistas que promovem o movimento paredista, e afirmou que “não há razão para greve”.

“A greve tem tempo de começar e terminar, mas não pode terminar por inanição, senão as pessoas ficam desmoralizadas. O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, negociar e tomar decisões, que não é o tudo ou nada”, afirmou o presidente durante a reunião.

Ainda durante sua fala, Lula questionou sobre a duração da paralisação. “Nesse caso da educação, se analisarem o conjunto da obra, vão perceber que não há razão de a greve estar durando o que está durando. Quem perde não é o reitor, mas o Brasil e os estudantes. No Brasil, está cheio de dirigente para começar a greve, mas não para acabar”, ressaltou o chefe do Executivo.

Uma das reivindicações feitas pelos professores e técnicos das constituições é o reajuste salarial e de carreira, o que também foi apontado pelo presidente ao declarar que “não é por 3%, 2% ou 4% que a gente fica a vida inteira de greve”.


Sobre o investimento de R$ 5,5 bilhões anunciado na reunião, serão divididos em R$ 3,7 bilhões em consolidação, R$ 1,75 bilhão em hospitais universitários e R$ 600 milhões em expansão. Lula classificou a proposta como algo “irrecusável”, e que os institutos e universidades que não possuem verbas para arcar com as contas de luz são “melancólicos”.

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