Davi Fernandes
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), espera aprovar até julho deste ano a regulamentação da inteligência artificial no Brasil. Ele acredita que o projeto, concebido por uma comissão de juristas, é relativamente simples e enfatiza a importância de ter essas diretrizes antes das eleições municipais em outubro.
Pacheco também expressou preocupações sobre o uso potencialmente enganoso da tecnologia para forjar gravações e imagens, um tema que foi destaque no encontro anual do Fórum Econômico Mundial. Ele defende a regulação citando o potencial de efeito negativo da chamada IA generativa no dia a dia, incluindo costumes e relações interpessoais.
Sam Altman, o diretor-presidente da OpenAI, proprietária do ChatGPT, também destacou a necessidade de regulação em um painel em Davos. No entanto, ele pediu parcimônia para permitir que a tecnologia se desenvolva mais.
Além disso, Pacheco abordou as empresas gigantes de tecnologia e defendeu a remuneração das empresas jornalísticas pelo uso de seu conteúdo pelas plataformas. Essa proposta estava dentro do projeto de lei das fake news, que foi analisado no ano passado, mas está dormente devido às dúvidas crescentes sobre os riscos à liberdade de expressão. Apesar disso, o presidente do Senado rejeita a ideia de que a proposta estimule a censura.
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