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Economia e Negócios

Desigualdade de rendimentos entre os sexos reduziu no Piauí, diz IBGE

Os dados mostram que a diferença de rendimentos atingiu o menor patamar da série histórica.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a diferença de rendimentos entre homens e mulheres do Piauí atingiu, em 2021, o menor patamar da série histórica. No ano passado, as mulheres do Piauí ganharam 4,7% a menos que os homens do estado. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), no módulo Rendimento de Todas as Fontes.

Desde 2012, quando a PNAD Contínua teve início, é possível observar que a disparidade nos ganhos entre os sexos ocorre em todo o país. No Piauí, a diferença sempre havia ficado acima de 8%, tendo atingido o pico em 2015, quando as mulheres tiveram rendimentos 21,8% menores que os homens.

Além de ter chegado ao nível mais baixo da série histórica em 2021, a desigualdade de rendimento entre os sexos do Piauí (-4,7%) foi a 3ª menor do país. Apenas Amapá (-3,3%) e Tocantins (-0,71%) tiveram índices inferiores. No Brasil, a diferença média foi de -20%. O estado com maior disparidade foi Mato Grosso do Sul, onde as mulheres receberam 33,2% a menos.

As mulheres do Piauí tiveram rendimento médio de R$ 1.441 em 2021, enquanto a média entre os homens foi de R$ 1.513. No Brasil, o rendimento médio dos homens foi de R$ 2.698 e o das mulheres R$ 2.158. Para calcular os valores médios, foram considerados os rendimentos de todas as pessoas ocupadas, sejam aquelas que trabalham com carteira assinada, na informalidade, no serviço público ou por conta própria, por exemplo.

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