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Eleições 2018

Lafayette Andrade defende alteração na Reforma Trabalhista

O advogado Lafayette Andrade é candidato ao Senado pelo Democracia Cristã.

Em entrevista ao GP1 o candidato ao Senado pelo Democracia Cristã (DC), o advogado Lafayette Andrade discutiu diversos pontos que serão prioridades caso seja eleito no dia 7 de outubro. O candidato disse ser contra a Reforma da Previdência, a favor de alterar certos pontos da Reforma Trabalhista e contra à reeleição.

Em um breve vídeo, o candidado defendeu sua candidatura ao Senado pelo Democracia Cristã.

Veja outros pontos da entrevista com Lafayette Andrade:

“A previdência pública diferencia os filhos de Deus”

O candidato se mostrou contrário à Reforma da Previdência por acreditar que “se tivesse um aparato fiscalizador eficiente e eficaz, sobraria dinheiro”. Lafayette ainda criticou a diferenciação entre funcionários da iniciativa privada e os servidores públicos.

“Temos que acabar com as sinecuras e os privilégios da Previdência Pública. A Previdência pública diferencia os filhos de Deus. Por que quem trabalha na iniciativa privada, produz às vezes muito mais, trabalha 8 horas de jornada e alguns trabalhando apenas 6 ou quase nenhuma, tem assistência previdenciária diferente”, afirmou.

Reforma Trabalhista

Lafayette acredita ainda que é necessário “rever alguns pontos” da Reforma Trabalhista, aprovada em 2017. Para o candidato, a reforma transformou o segurado em um “escravo do capital”.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Lafayette Andrade, candidato ao Senado pelo DCLafayette Andrade, candidato ao Senado pelo DC

“Acho que temos que rever alguns pontos porque nós andamos um pouco no retrocesso, voltando um pouco para o regime escravocrata. Alguns benefícios que foram adquiridos, por que eram benefícios e não privilégios, foram subtraídos transformando o segurado em um escravo do capital”, disse.

Reforma Política

Já foi aprovada na Câmara dos Deputados e está para aprovação no Senado a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 113/A para acabar com a reeleição para cargos no Executivo. Questionado sobre como votaria nessa situação, o candidato disse ser favorável à medida.

“Acho que os mandatos têm que ser de cinco anos sem direito à reeleição por que é desigual a concorrência de quem está no poder e quem está fora do poder. Quem está no poder já entra com 1/3 da sua eleição garantida, que é a própria máquina, que as vezes diante da fragilidade das nossas leis, fazem com que os funcionários públicos se sintam amedrontados de enfrentar o governante. Acho que tem que ser um mandato de cinco anos sem reeleição”, concluiu.

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