Em entrevista ao GP1 o candidato ao Senado pelo Democracia Cristã (DC), o advogado Lafayette Andrade discutiu diversos pontos que serão prioridades caso seja eleito no dia 7 de outubro. O candidato disse ser contra a Reforma da Previdência, a favor de alterar certos pontos da Reforma Trabalhista e contra à reeleição.
Em um breve vídeo, o candidado defendeu sua candidatura ao Senado pelo Democracia Cristã.
Veja outros pontos da entrevista com Lafayette Andrade:
“A previdência pública diferencia os filhos de Deus”
O candidato se mostrou contrário à Reforma da Previdência por acreditar que “se tivesse um aparato fiscalizador eficiente e eficaz, sobraria dinheiro”. Lafayette ainda criticou a diferenciação entre funcionários da iniciativa privada e os servidores públicos.
“Temos que acabar com as sinecuras e os privilégios da Previdência Pública. A Previdência pública diferencia os filhos de Deus. Por que quem trabalha na iniciativa privada, produz às vezes muito mais, trabalha 8 horas de jornada e alguns trabalhando apenas 6 ou quase nenhuma, tem assistência previdenciária diferente”, afirmou.
Reforma Trabalhista
Lafayette acredita ainda que é necessário “rever alguns pontos” da Reforma Trabalhista, aprovada em 2017. Para o candidato, a reforma transformou o segurado em um “escravo do capital”.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Lafayette Andrade, candidato ao Senado pelo DC
“Acho que temos que rever alguns pontos porque nós andamos um pouco no retrocesso, voltando um pouco para o regime escravocrata. Alguns benefícios que foram adquiridos, por que eram benefícios e não privilégios, foram subtraídos transformando o segurado em um escravo do capital”, disse.
Reforma Política
Já foi aprovada na Câmara dos Deputados e está para aprovação no Senado a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 113/A para acabar com a reeleição para cargos no Executivo. Questionado sobre como votaria nessa situação, o candidato disse ser favorável à medida.
“Acho que os mandatos têm que ser de cinco anos sem direito à reeleição por que é desigual a concorrência de quem está no poder e quem está fora do poder. Quem está no poder já entra com 1/3 da sua eleição garantida, que é a própria máquina, que as vezes diante da fragilidade das nossas leis, fazem com que os funcionários públicos se sintam amedrontados de enfrentar o governante. Acho que tem que ser um mandato de cinco anos sem reeleição”, concluiu.
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