O vereador licenciado Renato Berger (PSD), atual secretário Municipal de Esporte e Lazer de Teresina, respondeu às declarações do vereador Vinício Ferreira, presidente municipal do PSD, sobre as eleições de 2024. Vinício Ferreira afirmou que aqueles que não seguirem a sigla – que apoiará Fábio Novo (PT), caso não lance candidatura própria – deverá sair do partido e foi rebatido por Berger: “se ele não está gostando, ele saia do partido”.

Em entrevista ao GP1, nessa quarta-feira (08), Renato Berger manifestou seu desejo de permanecer no PSD e ressaltou que tem mantido o diálogo constante com o presidente estadual do partido, o deputado federal Júlio César.

Foto: Lucas Dias/GP1
Renato Berger, vereador e Secretário Municipal de Esporte e Lazer

“Eu voto no Doutor Pessoa, porque eu fui levado pelo próprio partido para apoiar o Doutor Pessoa. Reconheço nele um bom gestor, gosto do Doutor Pessoa, acho que ele merece ter mais um mandato, então essa é a minha posição para o partido. Se, por um acaso, o partido tiver um candidato, é lógico que eu terei que ir ao deputado, conversar com o deputado. Mas se o partido não tiver um candidato e for apoiar outro, eu já conversei com o deputado Júlio César, pedindo a ele, dizendo a ele da minha intenção de votar no Doutor Pessoa, e tenho sido compreendido pelo deputado”, declarou o vereador licenciado.

Recado para Vinício Ferreira

Em relação ao posicionamento do presidente municipal do PSD, o secretário disse que Vinício Ferreira chegou agora no partido e foi direto ao afirmar que, se ele estiver incomodado com sua presença na sigla, deve pedir desfiliação.

“Eu não entendo o presidente do Diretório Municipal. Tenho a minha posição e sou compreendido pelo presidente estadual do partido, deputado Júlio César. O municipal, ele chegou agora no partido, ele nem do partido era, chegou agora, teve meu apoio sempre, me dou com ele, mas não entendo essa questão dele em relação a querer que eu saia do partido, não sei por quê. Eu acho que se ele não está gostando, ele saia do partido, não eu”, concluiu Renato Berger.