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Alfonso Herrera explica traumas e revela exploração na época do RBD

O ator que não vai fazer parte da turnê de 2023, explicou os principais motivos ao jornal El País.

O ator Alfonso Herrera já era um nome que estava fora de cogitação desde o início dos planejamentos da turnê de retorno do RBD devido aos boatos sobre seu afastamento da produção de conteúdos relacionados à novela “Rebelde”. Em entrevista ao jornal El País, o ator mexicano revelou detalhes sobre a escolha.

Herrera falou sobre abusos contratuais e outras explorações que sofreu junto aos colegas da banda. Ele reforçou que está feliz com os projetos atuais, mas quer o bem do grupo. “Sei que (a turnê “Soy Rebelde”) será um sucesso enorme e não desejo a outra coisa além de coisas boas a todos eles”, afirmou.

Foto: Reprodução/ InstagramElenco de RBD
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O “Miguel” de RBD revelou que na época do auge do grupo era muito novo e não teve seus direitos respeitados. “Eu tinha 23 ou 24 anos e via a cara dos meus colegas em todos os lugares vendendo biscoitos, chicletes, sucos, cadernos, tênis, lápis e nada. A emissora de televisão dona desse projeto (Televisa) não foi justa e não é questão de dinheiro, tem a ver com a questão de trabalho. Fizemos um show no Coliseo de Los Angeles com 63 mil pessoas, por exemplo, e eles me pagaram 18 mil pesos por isso”, disse o ator.

O mexicano ainda argumentou sobre a relação atual com algumas pessoas da emissora, ainda que seja contra a forma de trabalho da Televisa com os direitos da novela e do grupo.

Na entrevista, Alfonso relembrou momentos tristes ao lado do RBD, como a morte de fãs. “Compartilhamos coisas que ninguém sabe e nós seis estivemos lá em momentos alegres e em tempos difíceis, como no Brasil (quando três pessoas morreram pisoteadas em uma sessão de autógrafos, em 2007). Até hoje tenho um pouco de medo quando vou a um lugar onde tem muita gente”, contou. "Estávamos sozinhos e nos apoiamos porque não tínhamos apoio psicológico para lidar com essa situação. Foi muito difícil. Anos depois voltamos ao Brasil, reencontramos os parentes e eu conheci o pai de uma das meninas que perdeu a vida. Aquele acontecimento me marcou de uma forma muito profunda e, por mais que eu tente dar a volta por cima, ele ainda está lá”, argumentou.

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